A Reforma do Setor Elétrico e seus impactos na GD e na Tarifa, sob a ótica da Concessionária, dos Prossumidores e do Consumidor Cativo.
Seguindo a pauta proposta, Conceição Escobar faz uma abordagem geral da proposta de Reforma do Setor Elétrico apresentada pelo Governo Federal, através do Ministério da Minas e Energias, destacando os principais objetivos, quais sejam: proporcionar mais justiça tarifária, mais liberdade para o consumidor escolher dentre os fornecedores de energia e equilíbrio para o setor elétrico. Visa ampliar o acesso das famílias à energia elétrica, reduzindo as desigualdades sociais.
Com relação ás concessionárias locais, devidamente reguladas pela ANEEL, essas continuarão responsáveis pela infraestrutura de distribuição que faz a energia elétrica chegar até residências e demais ambientes públicos e privados. Porém, com a proposta de reforma, caso a escolha do consumidor seja pelo mercado livre de energia elétrica, as concessionárias locais passarão a receber apenas o valor referente à distribuição de energia.
A ideia é que o consumidor saiba o que ele está pagando para a distribuidora (referente ao uso da rede) e para o fornecedor de energia que ele escolher. E o governo afirma que essa separação torna o modelo mais transparente e justo.
Interagindo, Paulo Soares, da Empresa Centro de Educação Profissional e Tecnológico Solares, tece comentários sobre o gargalo do tão discutido fluxo inverso de potência, atribuído a injeção na rede elétrica de energia proveniente da Geração Distribuída (GD), principalmente a solar que cresceu exponencialmente no estado de Roraima a partir do ano de 2017.
O Fórum de Energias Renováveis de Roraima permanece como espaço pertinente pra esse tipo de discussão, na perspectiva de contribuir para que as melhores soluções sejam indicadas para que de fato se possa ter acesso, segurança e qualidade de energia.