O engenheiro eletricista, José Valdir Santiago Júnior, que é especialista em inovação tecnológica, atua nas áreas de eficiência energética e energias renováveis, é membro do comitê estadual do Programa Luz para Todos e é gestor no Sebrae-MT foi o responsável pelo segundo tema da quarta oficina do curso “Tópicos do Setor Elétrico Brasileiro e os Recursos Energéticos de Roraima”, que ocorreu nesta quinta-feira (4).
Em sua aula Santiago abordou temas como Objetivos Globais para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Sistema Elétrico Brasileiro, a Matriz elétrica e fontes renováveis, o Marco regulatório da geração distribuída e a Aplicação da fonte de energia fotovoltaica.
Dentre esses objetivos globais, Santiago falou de erradicação da pobreza, do Fome Zero e agricultura sustentável, de energia limpa e acessível para um maior número de pessoas, de paz, justiça e instituições eficazes.
Na sequência o instrutor falou sobre a dinâmica do setor elétrico brasileiro, falando de usinas hidrelétrica, termelétricas, eólicas, solares, das linhas de transmissão, do Sistema Interligado Nacional, da geração distribuída e dos centros de carga, que são os consumidores.
Depois ele falou sobre os desafios que o Estado de Roraima enfrenta por ser um sistema isolado, uma vez que enfrenta uma série de problemas de ordem institucional ou jurídica e afirmou que uma das possibilidades para enfrentar esses problemas são as fontes de energias renováveis.
Santiago mostrou como é a matriz energética brasileira, esclarecendo qual é a produção de cada uma das fontes geradoras, como hidrelétricas ou usinas nucleares.
Na sequência o instrutor disse que a energia elétrica é uma “mercadoria” estratégica para o desenvolvimento do País, empresas e comunidades, que tem uma forte tendência de aumento do preço do “kWh”, que é necessário ter foco na gestão dessa “mercadoria” por meio de uma atuação colaborativa e a busca pela inovação.
Depois ele mostrou gráficos com a evolução do custo com energia elétrica no Brasil e em seguida entrou no tema da geração distribuída. Ele fez uma comparação entre a irradiação média global na Europa e no Brasil e números específicos sobre essa irradiação no Brasil e sua capacidade de produção.
Santiago falou sobre a produção de energia solar no Brasil e mostrou gráficos com o ranking dos Estados e municípios com maior produção.
Ele falou sobre o funcionamento do sistema fotovoltaico conectado à rede de energia elétrica e explicou os diversos modelos de negócio na geração distribuída.
O instrutor fez um breve relato sobre as aplicações da energia fotovoltaica e mostrou por quais motivos a implantação de uma usina fotovoltaica traz resultados em curto prazo.
No final da aula, José Santiago explicou que a utilização dos sistemas fotovoltaicos gera economia média final ao consumidor de cerca de 80 a 90%, em relação aos valores pagos pela utilização dos sistemas convencionais.
Por Nei Costa