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Seminário Nacional debate transição energética rumo à COP30

Seminário Nacional debate transição energética rumo à COP30


No dia 14 de maio, a Frente Nacional dos Consumidores de Energia promoverá um importante seminário nacional com o tema “Clima, sociedade e energia: oportunidades e desafios da transição energética no Brasil da COP30”. O evento reunirá autoridades, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir quatro pautas centrais que impactam diretamente o futuro energético e climático do país.

A atividade será realizada virtualmente, das 9h às 13h, com acesso aberto ao público interessado e cobertura da imprensa especializada.


Temas em pauta

Os painéis abordarão discussões estratégicas para o Brasil, que se prepara para sediar a COP 30, em 2025, em Belém (PA). A transição energética será um dos temas centrais da conferência do clima, e o seminário propõe antecipar reflexões e propostas práticas para esse processo.

Confira os temas que serão debatidos:

  1. Descarbonização dos sistemas isolados
    Uma análise sobre os desafios e caminhos para reduzir as emissões em regiões ainda desconectadas do sistema interligado nacional, como ocorre em parte da Amazônia.

  2. Alternativas para o fim da produção de energia à base de carvão mineral
    Discussão sobre as opções técnicas, econômicas e sociais para substituir fontes altamente poluentes por alternativas sustentáveis.

  3. Impacto das mudanças climáticas no setor elétrico
    Como eventos extremos e alterações no regime hidrológico estão afetando a segurança e estabilidade do fornecimento de energia no país.

  4. Desafios da operação de uma matriz altamente renovável
    Com o crescimento das fontes eólica e solar, quais as exigências para garantir uma operação eficiente, estável e economicamente viável do sistema elétrico?


Participe e acompanhe ao vivo

O seminário será uma oportunidade para acompanhar, em primeira mão, o que especialistas e lideranças estão projetando para o setor elétrico brasileiro nos próximos anos, em especial diante dos compromissos ambientais da COP30.

👉 Confira a programação completa e faça seu credenciamento de imprensa pelo link:
https://abrir.link/BAtIQ

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Capacitação de Excelência: Curso de Eletricistas de Linha Viva forma nova turma em Roraima

No dia 03/05/2025 a representante do Fórum de Energias Renováveis de Roraima, Conceição Escobar, acompanhou e contribuiu na avaliação final do Curso de Eletricistas de Linha Viva, promovido pelo Centro de Educação Profissional e Tecnológico Solares. A participação de Escobar reforça o compromisso do Fórum com a formação técnica de qualidade e o fortalecimento da mão de obra especializada no setor energético local.

O curso tem como foco a capacitação de profissionais para atuar em redes de distribuição de energia energizadas, ou seja, que permanecem em operação durante as intervenções. Essa modalidade de serviço, conhecida como “linha viva”, é fundamental para garantir a continuidade no fornecimento de energia elétrica, evitando desligamentos que possam afetar consumidores residenciais, comerciais e públicos.

Durante a formação, os participantes receberam orientações teóricas e práticas sobre:

  • Procedimentos de segurança em alta tensão;

  • Uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs) e ferramentas específicas;

  • Técnicas operacionais para manutenção e instalação em redes energizadas;

  • Normas técnicas nacionais aplicáveis, como as diretrizes da NR-10 e NR-35.

Além do aspecto técnico, o curso também buscou desenvolver a consciência profissional e o compromisso com a segurança, uma vez que o trabalho em linha viva exige alto nível de preparo, disciplina e atenção a protocolos rigorosos.

A atuação de instituições como o Centro Solares, aliada ao apoio de organizações como o Fórum de Energias Renováveis, demonstra o avanço de Roraima na construção de um setor elétrico mais qualificado, seguro e sustentável.

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2ª Reunião Ordinária – Calendário 2025 – REGISTRO

A Reforma do Setor Elétrico e seus impactos na GD e na Tarifa, sob a ótica da Concessionária,  dos Prossumidores e do Consumidor Cativo.

 

Seguindo a pauta proposta, Conceição Escobar faz uma abordagem geral da proposta de Reforma do Setor Elétrico apresentada pelo Governo Federal, através do Ministério da Minas e Energias, destacando os principais objetivos, quais sejam: proporcionar mais justiça tarifária, mais liberdade para o consumidor escolher dentre os fornecedores de energia e equilíbrio para o setor elétrico. Visa ampliar o acesso das famílias à energia elétrica, reduzindo as desigualdades sociais.

Com relação ás concessionárias locais, devidamente reguladas pela ANEEL, essas continuarão responsáveis pela infraestrutura de distribuição que faz a energia elétrica chegar até residências e demais ambientes públicos e privados. Porém,  com a proposta de reforma, caso a escolha do consumidor seja pelo mercado livre de energia elétrica, as concessionárias locais passarão a receber apenas o valor referente à distribuição de energia.

A ideia é que o consumidor saiba o que ele está pagando para a distribuidora (referente ao uso da  rede) e para o fornecedor de energia que ele escolher. E o governo afirma que essa separação torna o modelo mais transparente e justo.

Interagindo, Paulo Soares, da Empresa Centro de Educação Profissional e Tecnológico Solares, tece comentários sobre o gargalo do tão discutido fluxo inverso de potência, atribuído a injeção na rede elétrica de energia proveniente da Geração Distribuída (GD), principalmente a solar que cresceu exponencialmente no estado de Roraima a partir do ano de 2017.

O Fórum de Energias Renováveis de Roraima permanece como espaço pertinente pra esse tipo de discussão, na perspectiva de contribuir para que as melhores soluções sejam indicadas para que de fato se possa ter acesso, segurança e qualidade de energia.

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1ª Reunião Ordinária – Calendário 2025 – REGISTRO

 

 

Fórum de Energias Renováveis de Roraima realiza 1ª Reunião Ordinária de 2025 com foco em avanços e desafios do setor

No dia 26 de fevereiro de 2025, o Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal de Roraima (UFRR) foi palco da 1ª Reunião Ordinária de 2025 do Fórum de Energias Renováveis de Roraima. O evento reuniu a Coordenação Colegiada, membros do Fórum e convidados especiais para debater temas estratégicos voltados ao desenvolvimento energético sustentável do estado.

A abertura dos trabalhos foi conduzida pela Coordenação Colegiada do Fórum — composta por Rosilene Maia, Conceição Escobar e Ciro Campos — que deram as boas-vindas aos participantes e agradeceram, de forma calorosa, a presença dos expositores. Eles destacaram a importância do Fórum como espaço permanente e plural de diálogo sobre questões fundamentais para o futuro energético de Roraima.

O primeiro tema abordado no encontro foi o “Panorama da fase de implementação do Zoneamento Ecológico-Econômico de Roraima (ZEE/RR)”. A apresentação ficou por conta da coordenadora do ZEE, Cíntia de Castro Garcia Martins, que trouxe um panorama detalhado dos avanços e obstáculos enfrentados no processo. Ela ressaltou o papel estratégico do ZEE como instrumento norteador de políticas públicas e privadas para o uso racional e sustentável dos recursos naturais do estado. Um dos pontos altos foi a inclusão do ZEE/RR como referência na Lei de Diretrizes Orçamentárias de Roraima (LDO – 2025), o que representa um marco significativo para a consolidação dessa ferramenta de planejamento.

Mais informações sobre o ZEE/RR podem ser acessadas em: https://seadi.rr.gov.br/zee/

O segundo tema da pauta tratou dos “Aspectos técnicos e regulatórios da inversão de fluxo de potência no sistema de distribuição”, apresentado pelo engenheiro de Inovação e Eficiência Energética da Roraima Energia, Fábio Eugênio Almeida de Andrade. Com sólida base técnica, ele explicou que a inversão de fluxo de potência ocorre quando sistemas fotovoltaicos geram mais energia do que é consumido localmente, fazendo com que o excedente seja enviado à rede elétrica. Esse fenômeno, embora comum em regiões com alta penetração de energia solar, pode causar sobrecarga, desequilíbrios de tensão e até interrupções no fornecimento, exigindo adequações técnicas e regulatórias.

Durante o debate, empresários do setor solar — que marcaram presença expressiva na plateia — manifestaram preocupação com a burocracia e as exigências atuais para a instalação de sistemas fotovoltaicos. Segundo eles, esses entraves têm contribuído para a desaceleração do crescimento do setor em Roraima. Apesar das críticas, o assunto foi debatido de forma técnica e transparente, deixando claro que o tema requer aprofundamento e maior articulação entre os diferentes atores envolvidos.

A reunião reafirmou o compromisso do Fórum de Energias Renováveis de Roraima com a construção de soluções coletivas, sustentáveis e inovadoras para os desafios do setor energético local.

Rosilene Maia Fala ao Jornal de Roraima sobre Mudanças Climáticas e Transição Energética – Fórum de Energias Renováveis

A coordenadora do Fórum de Energias Renováveis de Roraima Rosilene Maia concedeu uma entrevista ao Jornal de Roraima durante a 1ª edição e traz como tema central “Mudanças Climáticas e a Transição Energética Justa em Roraima e na Amazônia”.

Rosilene Oliveira Maia – Bióloga, com especialização em inovação e difusão tecnológica, Planejamento e Gestão.

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Fórum de Energias Renováveis de Roraima propõe contribuições à ANEEL sobre prorrogação de contratos de distribuição de energia

Nesta semana, o Fórum de Energias Renováveis de Roraima enviou à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) sua contribuição à Consulta Pública n.º 027/2024 (CP27/2024), que trata da minuta de Termos Aditivos aos Contratos de Concessão de Distribuição. A proposta da consulta visa formalizar a prorrogação das concessões de distribuidoras de energia com contratos próximos ao vencimento.

Eficiência Energética: o paradoxo do consumo e economia

Uma das principais contribuições do Fórum se refere à Eficiência Energética (EE), Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. O Fórum levanta um paradoxo essencial:

  • Como incentivar a eficiência energética (redução do consumo) dentro de um modelo tarifário que garante os lucros das concessionárias de energia com base no volume de energia consumida?
  • Essa contradição, segundo o Fórum, compromete a sobrevivência econômico-financeira das distribuidoras ao mesmo tempo que desestimula ações mais ousadas em eficiência energética.

Além disso, o Fórum critica as práticas atuais, que se concentram em ações pontuais como a troca de lâmpadas e substituição de geladeiras para consumidores de baixa renda. Embora importantes, essas medidas apresentam impacto limitado. Para alcançar resultados mais significativos, é preciso potencializar o uso inteligente da energia, promovendo a realização de mais com menos energia consumida.

Gestão de áreas com restrições severas: perdas e inadimplência

Outro ponto destacado pelo Fórum é a falta de clareza sobre quem deve custear os incentivos à redução de perdas não técnicas e inadimplência, propostos no contrato:

  • Distribuidoras,
  • Todos os consumidores (via subsídios como a CDE),
  • Consumidores das áreas de concessão, ou
  • União?

Essa definição é crucial, pois pode evitar subsídios cruzados ou aumentos tarifários injustificados, que penalizariam consumidores sem resolver os problemas de perdas e inadimplência.

Prorrogação de concessões: impactos profundos

O Fórum ressalta que a prorrogação de concessões por mais 30 anos impactará:

  1. As concessionárias,
  2. Milhões de consumidores,
  3. O mercado de energia como um todo.

Embora a proposta da ANEEL apresente conceitos e diretrizes, o Fórum aponta a ausência de dados concretos e análises de impacto que comprovem a eficácia das medidas. Esse ponto é vital para garantir que as alterações propostas realmente promovam uma prestação de serviços adequada e equilibrada para:

  • Consumidores,
  • Concessionárias,
  • ANEEL (como órgão regulador), e
  • O Poder Concedente (União).

Contribuições completas disponíveis

O Fórum de Energias Renováveis de Roraima reafirma seu compromisso em participar de debates e decisões fundamentais para o setor energético brasileiro, buscando sempre soluções justas e sustentáveis.

Confira em detalhes a contribuição completa do Fórum no link: Aqui

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Fórum de Energias Renováveis debate Transição Energética Justa e Descarbonização em Roraima e na Amazônia

 

No dia 27 de novembro, o Fórum de Energias Renováveis de Roraima realizou, no auditório do CREA/RR, o seminário “Mudanças Climáticas e a Transição Energética Justa em Roraima e na Amazônia”. O evento também foi transmitido ao vivo pelo Google Meet e YouTube, permitindo a participação de um público mais amplo.

O seminário abordou temas cruciais para o futuro energético da região, incluindo:

  1. Princípios e pilares para uma Transição Energética justa e inclusiva;
  2. Metas de descarbonização da matriz elétrica para Roraima e Amazônia;
  3. Cenário atual e perspectivas da transição energética em Roraima;
  4. Impactos do linhão Manaus-Boa Vista e da importação de energia de Guri, na Venezuela.

Abertura: energia, justiça e sustentabilidade

A abertura do evento foi feita por Rosilene Maia, coordenadora e membra do colegiado do Fórum de Energias Renováveis. Em sua fala, Maia ressaltou a relevância de espaços de diálogo como o Fórum, que permitem análises sob diferentes ângulos para construir consensos transformados em políticas públicas socialmente justas e ambientalmente sustentáveis.

Painel 1: Desafios e Metas do Governo Federal para a Transição Energética Justa na Amazônia e Roraima

No primeiro painel, Juliana Klas, presidente da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (ABGD), apresentou uma retrospectiva das discussões sobre transição energética no Brasil desde os anos 1980. Ela destacou a centralidade dos chamados “3 Ds” – descarbonização, descentralização e digitalização – no planejamento energético, mas apontou que hoje o debate evoluiu para incluir a Justiça Energética, que abrange inclusão social, preço acessível e sustentabilidade ambiental.

Vinícius Oliveira da Silva, do Instituto Energia e Meio Ambiente (IEMA), trouxe dados sobre as metas brasileiras para a transição energética. Ele ressaltou a ambição das metas de redução de 67% nas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) até 2035 e de neutralidade de carbono até 2050, mas evidenciou a falta de clareza sobre os procedimentos e fontes de financiamento para cumprir esses objetivos.

Como debatedor, Ciro Campos, do Instituto Clima e Sociedade (ISA), contribuiu respondendo às perguntas dos participantes e reforçando a necessidade de estratégias mais concretas para a transição energética na região.

Painel 2: Matriz Elétrica de Roraima – Desafios e Perspectivas

O segundo painel trouxe uma análise aprofundada da matriz elétrica de Roraima, com palestras de especialistas que abordaram tanto os avanços quanto os desafios na diversificação das fontes de energia no estado.

  • Conceição Escobar, membra da coordenação do Fórum de Energias Renováveis, apresentou um histórico detalhado da matriz elétrica de Roraima e as possibilidades futuras para garantir segurança energética no estado.
  • Aluízio Nascimento, da Secretaria Extraordinária de Atração de Investimentos, destacou que a segurança energética é essencial para impulsionar o desenvolvimento econômico de Roraima.
  • Aurélio Andrade de Souza, da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), enfatizou o papel da geração distribuída (GD) no processo de transição, especialmente com o crescimento das fontes solar e eólica no estado e em todo o Brasil.

O painel foi mediado por Roberto Câmara, da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Ao final, Cristiano Bessa, presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas em Roraima (ABEE-RR), apresentou uma síntese do Boletim Informativo sobre a Matriz Energética de Roraima, publicação do Fórum que estará disponível em breve no site oficial.

Linhão Manaus-Boa Vista e a conexão com Guri

Durante as discussões, foi destacado o impacto da conexão do linhão Manaus-Boa Vista e da importação de energia da Usina de Guri, na Venezuela, na configuração da matriz elétrica de Roraima. A interligação promete maior estabilidade energética, mas também exige cuidados na integração sustentável de fontes renováveis locais.

Encerramento com cultura local

Após o encerramento dos debates, os participantes puderam desfrutar de uma apresentação cultural intitulada “Euterpe canta roraimeira”, que trouxe ritmos e músicas típicas de Roraima, encantando especialmente os visitantes do sul e sudeste do Brasil. O momento foi uma oportunidade para networking e celebração da cultura local.

Como acessar o seminário?

O seminário completo está disponível para visualização em nosso site na pagina videos e no nosso canal do Youtube . Além disso, os arquivos das palestras estarão acessíveis no site na pagina Biblioteca digital Fórum de Energias Renováveis.

Fórum de Energias Renováveis debate “Mudanças Climáticas e Transição Energética Justa” em Roraima e Amazônia

Mudanças climáticas e transição energética justa, em Roraima e na Amazônia: Matriz Elétrica de Roraima: Desafios e Perspectivas Conceição Escobar

Matriz Energética de Roraima Desafios e Perspectivas Aurélio de Andrade Souza Conselheiro e Diretor

Mudanças Climáticas e Transição Energética Justa, em Roraima e na Amazônia

Boletim Informativo MATRIZ ENERGÉTICA DE RORAIMA Engenheiro Eletricista Cristiano Bessa Associação Brasileira de Engenheiros EletricistasemRoraima – ABEE/RR UMA PUBLICAÇÃO DO FÓRUM DE ENERGIAS RENOVÁVEIS DE RORAIMA

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Confira a Programação do Seminário “Mudanças Climáticas e a Transição Energética Justa, em Roraima e na Amazônia”

📢 Confira a Programação do Seminário “Mudanças Climáticas e a Transição Energética Justa, em Roraima e na Amazônia” 🌍✨

📅 Data: 27 de novembro

🕒 Horário: 14h30 às 18h30

📍 Local: Auditório CREA/RR

Conheça os Palestrantes do Seminário 2024 –“Mudanças Climáticas e a Transição Energética Justa, em Roraima e na Amazônia”

Para esse evento o Fórum traz grandes especialistas na temática energia, representando tanto organizações locais, como de nível nacional, a exemplo da SBPE – Sociedade Brasileira de Planejamento Energético; ABGD – Associação Brasileira de Geração Distribuída; e do IEMA – Instituto de Energia e Meio Ambiente. Expositores que compartilharão suas experiências e visões sobre os desafios e soluções para enfrentarmos juntos as mudanças climáticas, especialmente quanto ao eixo da transição energética que precisa ser justa e inclusiva. Este será um momento único para Roraima, onde teremos a oportunidade de debater e construir propostas na perspectiva de assegurar um cenário energeticamente mais sustentável para Roraima, para a Amazônia. 🌍⚡

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Seminário 2024 Mudanças Climáticas E A Transição Energética Justa, Em Roraima E Na Amazônia

📢 Convite Especial! 📢

No dia 27 de novembro, das 14h30 às 18h30, o Fórum de Energias Renováveis estará realizando o Seminário “Mudanças Climáticas e a Transição Energética Justa em Roraima e na Amazônia”, no auditório do CREA/RR. 🌎✨

Convidamos você a participar desse importante evento, onde especialistas de diversas organizações locais e de outros estados brasileiro trarão significativas contribuições acerca de como podemos promover uma transição energética que seja sustentável e socialmente justa, na nossa região. Venha se informar, interagir e contribuir para um futuro mais verde e inclusivo!

Não perca! Reserve essa data e junte-se a nós nessa discussão. 🙌💚

Hidreletrica do Bem – Querer: Uma usina de riscos e incertezas Podcast “Iluminando Ideias”, no Programa Por dentro da CIÊNCIA, uma parceria Fórum de Energias Renováveis e Rádio Universitária/UFRR.

Dando continuidade a tão importante discussão sobre o projeto da Usina Hidrelétrica de Bem Querer, o Fórum de Energias Renováveis fala sobre o assunto no podcast realizado pela Rádio Universitária de Roraima. No programa Ciro Campos, Rosilene Maia e Conceição Escobar, membros da Coordenação Colegiada do Fórum, fazem menção e destacam pontos importantes do Ebook recentemente lançado pelo Fórum: Hidrelétrica do Bem Querer – uma usina de riscos e incertezas. Esta é mais uma forma de contribuir para que cada vez mais a sociedade possa estar ciente do que o empreendimento significa para Roraima, para o rio Branco.

Na conversa, fica clara a preocupação quanto ao custo-benefício da usina, vez que no projeto, encontra-se apenas a potência máxima de geração de energia: 650 MW sem, contudo, estimar essa produção durante o pico de estiagem, possivelmente muito baixa ou até nula, neste período, de acordo com os entrevistados. Nesse aspecto, Ciro Campos, biólogo, questiona o custo elevado da obra (entorno de 7 bilhões de reais) frente aos gigantescos riscos ambientais e sociais dela provenientes.

Conceição, engenheira eletricista, chama a atenção para os impactos ambientais que são bastante significativos, como o risco de alagamento de grandes áreas e a mudança nos lençóis freáticos, afetando não apenas o ecossistema local, mas também a vida de pescadores e agricultores.

Outro ponto discutido foi a questão da navegação no Rio Branco. Embora o projeto da hidrelétrica mencione a melhoria da navegabilidade, isso é motivo de controversa. Rosilene, bióloga, diz que, ao contrário disso, o assoreamento causado pela construção da hidrelétrica poderia dificultar ainda mais a passagem de embarcações, principalmente no período mais seco, o que a longo prazo comprometeria, dentre outros, a economia do pescado, tão forte na região.

Ao final, os coordenadores do Fórum enfatizaram que é fundamental que a sociedade roraimense tenha acesso a todas as informações e participe ativamente das decisões sobre o futuro do projeto. Afinal, uma obra desse porte traria mudanças irreversíveis para o rio Branco e para a vida vegetal, animal e de pessoas que dependem dele.