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Fórum em parceria com o Sebrae Roraima realiza curso online sobre setor elétrico e recursos energéticos

Começa na próxima segunda-feira, o curso “Tópicos do Setor Elétrico Brasileiro e os Recursos Energéticos de Roraima”. A capacitação é uma parceria do Fórum de Energias Renováveis de Roraima com o Sebrae.  Quem deu detalhes da programação pra gente foi o consultor técnico do Fórum, Ricardo Lima.

Ouça a entrevista:

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Eneva anuncia abertura de 45 vagas na usina Jaguatirica II

A Eneva (empresa do setor de geração de energia elétrica renovável que recebeu incentivo do Governo Estadual para se instalar em Roraima), acaba de anunciar a abertura de 45 vagas em seletivo para curso remunerado voltado aos moradores de Boa Vista e Bonfim.

Os candidatos precisam ter formação técnica ou ser estudantes do último ano dos cursos de Mecânica, Elétrica, Eletromecânica, Automação, Petróleo & Gás, Sistemas de Gás e afins, além de graduados em Engenharia ou cursando o último período. Após o curso, os profissionais serão contratados para trabalharem na da Usina Termelétrica Jaguatirica II.

A boa notícia foi dada nesta terça-feira, 26, pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento, Marcos Jorge. De acordo com ele, esse anúncio é prova de que a iniciativa de instalação de empresas do setor de produção de energia elétrica, oriunda de fontes renováveis, deu certo e já está permitindo a abertura de novos postos de trabalho, mesmo diante da crise econômica provocada pela pandemia do Coronavírus (COVID-19).

“A empresa Eneva, que recebeu apoio do Governo do  Estado para a construção da Usina Termelétrica Jaguatirica II, em Boa Vista, acaba de abrir o primeiro seletivo para a capacitação e posterior contratação de profissionais para atuar no segmento em Roraima. Estamos felizes com essa notícia que nos traz um certo alívio diante da situação atual em que estamos vivendo”, adiantou.

Segundo o secretário Marcos Jorge, a contratação de mão de obra local ajudará a aquecer a economia. “A empresa dispõe de um programa que vai contribuir com a qualificação da mão de obra local, proporcionando mais oportunidades aos participantes e, com isso, ajudar a aquecer a economia local”, explicou.

O seletivo

Conforme a gerente de Recursos Humanos da Eneva, Fernanda Copeman, 45 candidatos serão selecionados por meio do Programa de Qualificação de Novos Operadores e passarão por uma qualificação teórica, em parceria com o Senai-RR (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em Roraima), prevista para iniciar no final de junho. Os alunos que apresentarem melhor desempenho irão para a etapa de qualificação prática na unidade operacional da Eneva, no Maranhão, que deve durar cerca de um mês.

“Ao final do Programa de Qualificação, os participantes com os melhores resultados serão contratados pela empresa para ocupar vagas de Operador I e Técnico de Manutenção. Os demais alunos irão compor o banco de recursos humanos para futuras oportunidades nas plantas operacionais da Eneva nos estados do Amazonas, Roraima, Maranhão e Ceará”, esclareceu.

As inscrições para participar do programa começaram essa semana e podem ser feitas até o dia 7 de junho no site da empresa (https://eneva.compleo.com.br/filial/qualificacao). O IEL-RR (Instituto Euvaldo Lodi) será o parceiro da Eneva responsável pelo processo de triagem e pré-seleção dos candidatos. Todo processo seletivo será feito online.

Empresa integrada de energia, a Eneva une a atividade de exploração e produção de gás natural em terra à geração de energia. As operações da Eneva estão concentradas no Norte e Nordeste do País e contribuem para o aumento da segurança energética das regiões e para a modicidade tarifária. A companhia é responsável por 46% da capacidade instalada de geração térmica do subsistema Norte e 11% da capacidade instalada de geração a gás do País.

Sobre a Usina Jaguatirica II

Localizada em Boa Vista, a usina termelétrica Jaguatirica II está em fase de construção e entrará em funcionamento em 2021. A usina será abastecida com gás natural do Campo de Azulão (AM), operado pela Eneva, e terá equipamentos de última geração para garantir maior eficiência e segurança no fornecimento de energia elétrica para o Estado de Roraima.

“A usina integra uma das seis empresas vencedoras do leilão, que foi realizado graças à Portaria n° 512/18, assinada pelo governador Antonio Denarium ainda no período em que assumiu o Governo como interventor. Com isso, elas vão poder atuar na produção de energia elétrica renovável em Roraima”, lembrou o titular da Seplan, Marcos Jorge.

Além da Usina Jaguatirica II, em Boa Vista, que irá trazer um investimento R$ 1,6 trilhão para o Estado, também serão implantadas as unidades de produção de dendê dos municípios de Rorainópolis e São João da Baliza, ao sul de Roraima, que contribuirão com a produção de energia elétrica renovável.

“Ao todo, foram contratados, por meio do leilão, 294 megawatts para abastecer todo o Estado com energia elétrica confiável. Roraima ganha com a produção de energia devido às possibilidades oferecidas pelas empresas que estão em processo de instalações no Estado”, avaliou o secretário.

Outro ponto importante citado por Jorge é o investimento de R$ 200 milhões pela BBS, uma das empresas vencedoras do leilão de energia, que serão destinados ao projeto de produção de etanol de milho.

“Além de estimular a produção de milho no Estado, o projeto irá beneficiar outro produto estratégico que é o etanol, utilizado na mistura da gasolina. Hoje, etanol vem de fora para abastecer o nosso mercado local”, ressaltou.

 

Foto: Secom-RR

 

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Especialistas vão ministrar aulas do curso sobre setor elétrico e recursos energéticos

O Fórum de Energias Renováveis de Roraima, em conjunto com o Sebrae Roraima, vai promover o curso relativo a tópicos do setor elétrico brasileiro e os recursos energéticos de Roraima. O curso é gratuito e será realizado via internet. As inscrições podem ser feitas pela lojinha do Sebrae no endereço  https://loja.rr.sebrae.com.br/loja/. O período é de primeiro de junho a 5 de junho.

O curso terá carga horária de dez horas e o conteúdo programático vai abranger diversas áreas de interesse, como conceitos de energia e suas aplicações – potência, energia, geração, transmissão, distribuição, G.T.D, Comercialização, consumidores livres e cativos.

O primeiro tópico será ministrado pelo engenheiro Ricardo Acioly – ABEE/PA, ABENC/PA e CREA/PA.

Nesse tópico, os fundamentos do Setor Elétrico Brasileiro, os conceitos de energia e suas aplicações serão aplicados: potência, energia, geração, transmissão, distribuição, comercialização, consumidores livres e cativos. Considera-se como pré-requisito o conhecimento sobre circuitos elétricos.

O palestrante vai falar sobre a compreensão da estrutura do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB) envolvendo toda a dinâmica de cadeia de suprimento (geração, transmissão e distribuição) até a chegada ao consumidor, incluindo-se os principais aspectos relativos à comercialização de energias vigentes.

RICARDO GUEDES ACCIOLY RAMOS

Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará (1990), graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pará (2006), Pós-graduado pela UFPA em Engenharia de Segurança do Trabalho e Especialista em Perícia de Engenharia pela Faculdade Osvaldo Cruz.

Atualmente é professor da Faculdade Estácio Belém, proprietário da Empresa Potência Engenharia Ltda. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em construção e reforma, tendo como carro chefe a Engenharia Elétrica nas áreas de instalações elétricas prediais e industriais, distribuição de energia e Perícia Técnica. Atua também como Engenheiro de Segurança do Trabalho nas atividades de elaboração de Laudo Técnico, elaboração de programas de prevenção de acidentes e outros.

Atualmente está cursando mestrado em Sistema Elétrico de Potência, com ênfase em eficiência energética na UFPA. Já atuou como Administrador Judicial e Hoje é presidente da ABEE-PA (Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas – PARÁ) e está interinamente como Presidente do CREA-PA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará).

Por Nei Costa

Foto: J. Pavani

Fórum e Sebrae promovem curso sobre setor elétrico e recursos energéticos

O Fórum de Energias Renováveis de Roraima, em conjunto com o Sebrae Roraima, vai promover o curso relativo a tópicos do setor elétrico brasileiro e os recursos energéticos de Roraima.

De acordo com o coordenador do Fórum, Alexandre Heiklain,  o curso é gratuito e será realizado via internet. “As inscrições podem ser feitas pela lojinha do Sebrae no endereço  https://loja.rr.sebrae.com.br/loja/”, disse.

O coordenador explica que o curso terá certificação e atende as expectativas de profissionais e estudantes, além da sociedade civil e todos aqueles que buscam conhecimentos básicos ou aprofundamento de alguns conceitos em relação à energia elétrica, a estruturação e organização do setor elétrico brasileiro.

“Também vai mostrar como funciona a regulação desse setor e o processo de formação de tarifas e como é composta, os direitos dos consumidores,  o que é geração distribuída e eficiência energética e também o desafio da universalização do acesso a energia” destacou o coordenador.

Heiklain afirma que o evento tem foco em Roraima e seus recursos energéticos nas perspectivas futuras de todas as fontes de energias, sejam não renováveis ou renováveis. “Portanto, vamos propor uma interface com a questão ambiental, pois trata-se de um curso muito prático e destinado à sociedade em geral”.

As aulas terão duração de duas horas por dia, de segunda a sexta, de primeiro a 5 de junho, das 17 às 19 horas.

Na próxima matéria os interessados vão ter acesso ao perfil dos profissionais que serão responsáveis pelas aulas. Todos têm alto conhecimento do assunto e formação compatível com a importância do curso.

Por Nei Costa

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Fórum promove curso sobre o setor elétrico e recursos energéticos de Roraima

O Fórum de Energias Renováveis de Roraima, apoiado pelos seus 21 parceiros, vai promover, em conjunto com o Sebrae/RR, o curso sobre Tópicos do Setor Elétrico Brasileiro e os Recursos Energéticos de Roraima. As aulas se iniciam dia primeiro de junho e se encerram no dia 5 de junho.

De acordo com a Engenheira Eletricista, Conceição Escobar, presidente da ABEE RR e uma das idealizadoras do curso, o objetivo do Fórum é proporcionar uma visão multidisciplinar do setor elétrico brasileiro e de Roraima, a partir de conceitos básicos e essenciais para a compreensão do ponto de vista físico, econômico, institucional e socioambiental.

O curso terá carga horária de dez horas e o conteúdo programático vai abranger diversas áreas de interesse, como conceitos de energia e suas aplicações – potência, energia, geração, transmissão, distribuição, G.T.D, Comercialização, consumidores livres e cativos. O engenheiro Ricardo Acioly – ABEE/PA, ABENC/PA e CREA/PA será o palestrante.

Nesse tópico, os fundamentos do Setor Elétrico Brasileiro, os conceitos de energia e suas aplicações serão aplicados: potência, energia, geração, transmissão, distribuição, comercialização, consumidores livres e cativos. Considera-se como pré-requisito o conhecimento sobre circuitos elétricos.

O palestrante vai falar sobre a compreensão da estrutura do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB) envolvendo toda a dinâmica de cadeia de suprimento (geração, transmissão e distribuição) até a chegada ao consumidor, incluindo-se os principais aspectos relativos à comercialização de energias vigentes.

Já o engenheiro Ricardo Lima, consultor de regulação do Fórum, vai abordar a regulação e instituições do setor elétrico brasileiro, como está organizado, as instituições e seus papéis, a concessão e autorização, mostrando suas diferenças e quando são aplicadas.

Ricardo vai abordar, também, as diversas categorias de instrumentos regulatórios: lei, decreto, portaria, resolução, despacho – quando se aplicam e seu alcance; as categorias de agentes e seus papéis: gerador (concessionário, produtor independente, autoprodutor), transmissor, distribuidor, comercializador, consumidor livre e cativo, além da  introdução à regulação da geração e da geração distribuída.

O consultor Anton Schwyter  (Energia9)  e o consultor Clauber Leite (IDEC) vão tratar das tarifas, como se formam, como são compostas e quais são os direitos dos consumidores.

A geração distribuída, eficiência energética e universalização do acesso são temas do quarto tópico do curso. Os responsáveis serão o engenheiro Cristiano Bessa (ELETRONORTE / FÓRUM), o especialista em qualidade de energia, Francisco Maia (SENAI) e o engenheiro eletricista José Valdir Santiago Júnior (SEBRAE).

No módulo 5, os participantes vão receber informações sobre recursos energéticos no estado e a questão ambiental. A engenheira eletricista Conceição Escobar (SEINF/FÓRUM), que é mestre em Desenvolvimento Regional da Amazônia e Especialista em Auditoria, Perícia e Gestão Ambiental, será a palestrante.

Durante o curso será mostrado um balanço energético nacional, a matriz energética de Roraima, recursos disponíveis e usos futuros. As energias não renováveis, como petróleo e gás natural também farão parte de um dos tópicos, bem como o uso do Etanol e fontes alternativas, como o biodiesel, energia hidráulica, eólica, solar e biomassa florestal.

A questão ambiental vai ser abordada, uma vez que o grande objetivo do Fórum é diminuir os prejuízos causados ao meio ambiente. Serão abordados os sistemas energéticos e as atividades econômicas, a questão ambiental e legislação aplicada ao licenciamento ambiental dos empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica.

Cada módulo (oficina) estará vinculado a uma inscrição e, portanto, a uma certificação, sendo que os cinco módulos (oficinas) corresponderão ao conteúdo integral do curso. Serão produzidos cards, com o título, tema, o(s) palestrante(s), horário e demais informações de cada módulo (oficina)

As inscrições poderão ser feitas a partir da próxima semana na Loja Virtual do Sebrae Roraima, no link https://loja.rr.sebrae.com.br/loja/

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

 

CURSO: Tópicos do Setor Elétrico Brasileiro e os Recursos Energéticos de Roraima

 

Objetivo: Proporcionar uma visão multidisciplinar do setor elétrico brasileiro e, especificamente de Roraima, a partir de conceitos básicos e essenciais para a compreensão do setor do ponto de vista físico, econômico, institucional e socioambiental.

Período: 01 a 05/06/2020

Horário: 17h00 às 19h00 (horário de Boa Vista); 18h00 às 20h00 (horário de Brasília)

Carga Horária: 10 horas

 

Conteúdo Programático:

Módulo 1: Conceitos de energia e suas aplicações (Engenheiro Ricardo Acioly – ABEE/PA, ABENC/PA e CREA/PA)

  • Benefícios da energia elétrica
  • Constituição dos sistemas elétricos de potência
  • Sistema de geração
  • Sistema de transmissão
  • Sistema de distribuição
  • Consumo de energia elétrica e comercialização de energia
  • Conclusões – futuro do SEB

Módulo 2: Regulação e Instituições do Setor Elétrico Brasileiro (Consultor em Regulação Ricardo Lima – TEMPO PRESENTE / FÓRUM)

  • Como está organizado o setor elétrico Brasileiro
  • As instituições e seus papéis:
    • MME; CMSE; EPE; ANEEL; ONS; CCEE
  • Concessão, autorização – diferença e quando se aplica
  • As diversas categorias de instrumentos regulatórios: lei, decreto, portaria, resolução, despacho – quando se aplicam, alcance
  • Categorias de agentes e seus papéis: gerador (concessionário, produtor independente, autoprodutor), transmissor, distribuidor, comercializador, consumidor livre e cativo
  • Introdução à regulação da geração e da geração distribuída

Módulo 3: Tarifas, como se forma, como é composta; direitos dos consumidores (Consultor Anton Schwyter – Energia 9  e Consultor Clauber Leite – IDEC)

  • O que integra a tarifa:
    • Parcela A
    • Parcela B
    • Encargos tarifários
  • O que são os processos tarifários:
    • Conceitos
    • Revisão tarifária periódica
    • Reajuste tarifário
  • O sistema elétrico e sua relação com o consumidor:
    • Direitos e deveres do consumidor
    • Principais reclamações
    • Composição da tarifa

Módulo 4:  Geração distribuída, eficiência energética e universalização do acesso (Engenheiro Cristiano Bessa – ELETRONORTE / FÓRUM, Especialista em Qualidade de Energia Francisco Maia – SENAI e Eng. Eletricista José Valdir Santiago Júnior – SEBRAE)

  • Contextualização Geral:
    • Universalização do acesso
    • Geração distribuída
    • Eficiência energética
  • Eficiência energética:
    • Conceitos
    • Aplicações práticas
    • Casos de sucesso
  • Universalização do acesso
    • Conceitos
    • Aplicações para as micro e pequenas empresas
    • Casos de sucesso

Módulo 5: Recursos energéticos no estado e a questão ambiental (Enga Eletricista Conceição Escobar – SEINF/FÓRUM)

  • Recursos Energéticos
  • Balanço energético nacional, a matriz energética de Roraima, recursos disponíveis e usos futuros
  • Energias não renováveis: petróleo e gás natural
  • O uso do Etanol e fontes alternativas/biodiesel
  • Energia Hidráulica
  • Energia Eólica
  • Energia Solar
  • Biomassa da Floresta
  • Questão Ambiental
    • Sistemas energéticos e as atividades econômicas
    • A questão ambiental e a legislação aplicada
    • Licenciamento Ambiental aplicado ao setor (LP, LI e LO)

Por Nei Costa

CONTA-DE-ENERGIA

Roraima Energia desenvolve campanha para diminuir consumo durante a pandemia

Nos últimos meses milhares de pessoas estão ficando mais tempo em casa por causa da pandemia de corona vírus. Com isso, a tendência é que os consumidores passem a gastar mais energia, uma vez que ficam mais tempo com lâmpadas, televisores e aparelhos de som, por exemplo, ligados durante um período maior.

Para ajudar os consumidores a economizar energia elétrica durante a quarentena, a Roraima Energia está desenvolvendo uma campanha de consumo consciente que dá dicas aos consumidores de como economizar energia em sua residência, através de depoimentos reais de consumidores.

Todos os personagens dessa campanha foram ganhadores de uma ação educativa realizada nas escolas pela antiga Eletrobras. A ação visava o acompanhamento de professores e alunos do seu gasto de energia antes e após receberem e aplicarem as dicas de consumo consciente em suas casas.

Esses personagens falam com propriedade, porque vivenciaram que é possível economizar através de simples mudanças de hábito. A campanha foi lançada no final de agosto/19 e teve veiculação até dezembro/19.

Após o início da pandemia, a empresa voltou a divulgar esta campanha por ser um assunto atemporal e muito importante principalmente nesse momento.

A Roraima Energia avalia que as campanhas realizadas desde 2019 contribuíram para uma redução de consumo no decorrer do ano e principalmente no período de temperaturas elevadas. Em 2020, após o início da pandemia e das restrições de circulação de pessoas, houve uma redução de consumo geral no sistema Roraima de 12% quando comparado abril/2020 com março/2020.

Para divulgação dessa campanha a empresa utiliza várias mídias, como TV, jornal impresso, rádio e mídias sociais.

Hoje, o foco da Roraima Energia tem sido a redução da inadimplência, pois nesse momento crítico de pandemia, as pessoas estão tendo mais dificuldades de deixar as contas em dia. Por isso, a empresa está flexibilizando e oferecendo condições especiais para negociação e renegociação de débitos, além de oferecer a possibilidade do pagamento das faturas nos cartões de débito ou crédito com possibilidade de parcelamento no próprio cartão. Esses pagamentos podem ser feitos diretamente no site ou através do novo App da concessionária.

No dia 24 de março desse ano, a Agência Reguladora ANEEL por meio da Resolução 878/2020 suspendeu por 90 dias, cortes de energia por inadimplência para Unidades Consumidoras residenciais urbanas e rurais, incluindo as cadastradas como baixa renda, unidades cadastradas onde existam pessoas usuárias de equipamentos de autonomia limitada, vitais à preservação da vida humana e dependentes de energia elétrica, como também unidades de serviços e atividades consideradas essenciais.   Para as demais Unidades Consumidoras não relacionadas na Resolução, os prazos e as rotinas para corte por inadimplência continuam sem alteração, inclusive demais medidas admitidas pela legislação para a cobrança dos débitos, a partir do vencimento.

É Importante que seja entendido que, conforme a própria resolução 878 da ANEEL, não há isenção de pagamento das faturas mensais, apenas a proibição do corte para as unidades mencionadas. Cada cliente deve realizar o pagamento, sempre que possível, para evitar o acúmulo após os 90 dias.

Outro ponto muito importante a se destacar é que Resolução 878/2020 suspende apenas os cortes por inadimplência das Unidades Consumidoras regulares. Unidades consumidoras que estiverem de forma irregular (desvio de energia ou fraude no medidor) poderão ser regularizadas pelas equipes de inspeção e fiscalização mesmo no período de pandemia.

Por Nei Costa

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OCB vai viabilizar produção em larga escala de energia solar em Roraima

Você sabia que o nosso Estado está prestes a ganhar a primeira cooperativa de energia solar ? O projeto já está em andamento e deve beneficiar muitos roraimenses. Quem conversou com a gente sobre esse processo foi a Superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Roraima (OCB/RR), Jucélia Rodrigues.

 

Ouça a entrevista:

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Banco do Brasil oferece linhas de crédito para financiamento de energia solar

O mercado de energia solar está crescendo a cada ano e as instituições financeiras estão se adaptando para oferecer linhas de crédito acessíveis para os interessados em diminuir suas contas de energia no final de cada mês.

O Banco do Brasil oferece várias linhas de financiamento de energia solar com taxas e prazos atrativos para empresas urbanas, rurais e produtores do campo conseguirem adquirir e instalar usinas de energia solar para gerar a sua própria energia e economizar na conta de luz.

O Fórum de Energias Renováveis de Roraima vem apresentando uma série de informações que podem ajudar os leitores a investir em energia solar. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que a cada ano torna-se mais vantajoso para as pessoas investirem em um sistema de placas solares (sistema fotovoltaico) para gerar a própria energia e, assim, conseguir economizar até 90% na conta de luz.

Apesar dos preços dos sistemas estarem diminuindo, muitos ainda creem que o valor do investimento é alto, o que acaba sendo uma informação que merece ser checada.

O superintendente do Banco do Brasil em Roraima, Mário Alcântara, afirma que é necessário que as pessoas procurem se informar, pois só assim elas vão ver que o que acreditavam ser praticamente inacessível pode estar ao alcance de todos.

“Hoje, o Banco do Brasil possui diversas linhas de crédito para comprar sua pequena usina, por meio dos nossos planos de financiamento de energia solar”, disse.

Hoje existem tecnologias diferentes quando se trata do assunto. Exemplos é a tecnologia de aquecimento solar e a de energia elétrica fotovoltaica, ambas com linhas de financiamento para a sua aquisição. O sistema de placas solares fotovoltaicas utiliza a luz do sol para gerar energia elétrica e esse é o melhor para Roraima.

Os sistemas solares fotovoltaicos (SFV na sigla) são compostos de placas solares e outro equipamento principal, o inversor solar. As placas instaladas no telhado captam a luz do sol e a convertem em energia elétrica, a qual passa pelo inversor para ser enviada e consumida no imóvel ou então injetada na rede de energia da distribuidora.

A energia injetada na rede da distribuidora é convertida em créditos energéticos, que são usados para abater da energia que foi consumida da rede durante à noite, ou em momentos de pouca geração.

Esse sistema de créditos foi criado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) na sua Resolução Normativa 482, de 2012, que regulamentou o segmento e garante os direitos de quem produz a sua própria energia através de energias renováveis.

Hoje,  milhares de brasileiros sabem que vale a pena investir nessa tecnologia, uma vez que o retorno é rápido e a economia é certa.

Outro fator que deve ser levado em consideração, é que esses sistemas têm uma vida útil prolongada, com as placas de qualidade possuindo garantia de 25 anos sobre 80% de sua eficiência de geração.

Isso significa que mesmo por meio de um financiamento de energia solar de 10 anos, por exemplo, o sistema ainda irá lhe entregar vários anos de energia grátis após você ter terminado de pagá-lo.

Quem optar pela energia solar vai contribuir com o meio ambiente, pois vai produzir energia que não polui e é renovável.

O rápido dimensionamento e instalação dos sistemas e sua baixa manutenção durante sua vida útil são outras das vantagens que levam pessoas a apostarem no financiamento de energia solar.

Isso porque os sistemas fotovoltaicos são dimensionados exclusivamente para cada cliente, projetados conforme a coleta de informações de consumo e geração de cada consumidor.

Média anual do consumo elétrico, níveis de radiação solar local, direção e inclinação do telhado, entre vários outros fatores serão analisados pela equipe da empresa escolhida na hora da elaboração do projeto.

Para a pessoa que deseja conseguir um financiamento do sistema para seu negócio ou empresa, inclusive, o orçamento do projeto é item essencial para se conseguir a liberação junto ao banco.

Financiamento do Banco do Brasil

Mário Alcântara informou que adquirir um sistema de placas solares pode ser considerado um investimento, pois irá trazer um retorno ao seu dono na forma de economia na conta de luz, um dinheiro que passa a ficar em seu bolso todo o mês.

“A forma de pagamento que maximiza e diminui o tempo de retorno é sempre o formato à vista, ou então parcelado sem juros diretamente com a empresa instaladora de energia solar”.

No entanto, completa Mário, para a maioria dos consumidores em busca da tecnologia fotovoltaica, essa não é uma opção, razão pela qual as linhas de financiamento de energia solar Banco do Brasil são tão interessantes e vantajosas.

No caso do Banco do Brasil, são várias linhas de financiamento disponíveis, algumas exclusivamente voltadas para a implantação da energia solar, e que atendem pessoas físicas e, principalmente, pessoas jurídicas (empresas).

“É importante lembrar que, na maioria desses financiamentos, o banco age como uma instituição repassadora de crédito, com os recursos para essas linhas provenientes de fundos do Governo Federal”.

O superintendente explica que os recursos provêm de fundos que o governo libera para os consumidores que desejam instalar energia solar, e são repassados pelo Banco do Brasil através dos programas que ele mesmo cria.

Os valores liberados podem chegar a até 100% do investimento, ou seja, tanto equipamentos quanto a mão de obra completa do projeto e instalação do sistema.

Em todas as linhas o crédito será disponibilizado apenas  para correntistas do BB e contará com condições bem atrativas para a compra e instalação dos projetos de energia solar.

Crédito

O primeiro passo é tornar-se cliente do banco, caso ainda não seja e, então, solicitar a linha de crédito, a qual está sujeita à aprovação cadastral e de crédito.

Os planos são o seguinte: Financiamento Empresarial Urbano; Sistema e Fotovoltaico Comercial Urbano.

Pronaf Agroindústria

Essa é uma das linhas do Banco do Brasil oferecidas com recursos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), criado pelo governo em 1996 e com abrangência nacional.

Destinada exclusivamente a pessoas jurídicas, essa linha oferece crédito para empreendimentos familiares rurais, cooperativas e produtores familiares com atuação na agropecuária, produtos florestais e artesanais e ou turismo rural.

O público é composto de empreendimentos familiares rurais (pessoa jurídica), cooperativas e produtores familiares. A taxa de juros é pré-fixada: 4,6% a.a.

Pronaf Eco

A Pronaf Eco é a linha de financiamento de energia solar Banco do Brasil que atende pessoas físicas com o repasse dos recursos do Pronaf.

O crédito é destinado à investimentos em técnicas que minimizam o impacto da atividade rural ao meio ambiente, bem como permitam ao agricultor melhor convívio com o bioma em que sua propriedade está inserida.

Produtores familiares que apresentem Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), podem adquirir o crédito. Os juros são de 2,5% a.a. para projetos eco e 4,6% a.a. para silvicultura.

Os limites de financiamento vão até 100% do investimento, perfazendo um total de R$ 165 mil. O prazo para pagamento é de até 12 anos, com até 8 anos de carência, dependendo do empreendimento financiado.

Para ambas as linhas Pronaf do Banco do Brasil, a empresa ou produtor rural devem primeiramente conseguir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) junto a um sindicato rural ou empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).

Para isso, eles não podem estar listados entre os consumidores dos grupos listados abaixo, constante no banco de dados disponibilizado no site do Banco Central do Brasil (BCB) acerca do Pronaf.

Por Nei Costa

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Morte da professora Lídia Tavares deixa um vazio na educação de Roraima

A professora Lídia Maria Coelho Tavares morreu na noite desta terça-feira (12/05), vítima de infarto fulminante.

Lídia Tavares era superintendente do Instituto Euvaldo Lodi desde 1995, mas exerceu diversas atividades ligadas à área de educação. Foi professora, Secretaria Municipal de Educação, conselheira do Movimento Roraimense pela Qualidade e durante os últimos 25 anos se dedicou com alma e liderança ao IEL/RR, instituição que integra o Sistema FIER, responsável pela qualificação profissional dos trabalhadores da indústria e de jovens e adultos de Roraima.

Nasceu em Boa Vista em outubro de 1942, filha de José Francisco Coelho e Maria do Carmo Monteiro Coelho. Casou-se com Newton Tavares, com quem viveu 51 anos de matrimonio e dessa união nasceram os filhos, Newton Tavares Filho e Lila Rose, que presenteou-a com uma linda neta de nome Sarah.

Formou-se em Letras – Licenciatura em Inglês pela UFSM – Universidade Federal de Santa Maria, iniciou sua trajetória profissional como professora, onde contribuiu com a alfabetização de muitos profissionais roraimenses.

Como superintendente do IEL sua história é marcada pela sua dedicação resoluta à causa da educação, em que ela foi a alma, a voz, a líder e gestora do Instituto Euvaldo Lodi – IEL/RR. Atuou como membro dos seguintes conselhos: Serviço Brasileiro de Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE/RR, Instituto Federal de Roraima – IFRR, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI/RR, Serviço Social da Indústria – SESI/RR e da Federação das Indústrias do Estado de Roraima – FIER.

A professora Lídia foi a responsável e uma das maiores incentivadoras do Fórum de Energias Renováveis de Roraima, fazendo do IEL a sua “casa”. Lídia não só disponibilizou o espaço físico do Fórum na sede do IEL, como também não poupou esforços para que o projeto tivesse êxito.

Lídia Coelho Tavares era membro da igreja Batista Regular de Boa Vista, sempre engajada com as ações missionárias da igreja, atuou como tesoureira e professora de cursos, voltados a conservação da família.

“Suas marcas pessoal e profissional ficarão arraigadas em nossos corações, onde levaremos como grande exemplo de mãe, educadora, religiosa e dedicada em tudo o que fazia”.

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Mercado avalia com cautela efeitos do coronavírus e do câmbio

Empresas brasileiras do mercado de energia solar avaliam com cautela os impactos do surto de coronavírus na China, onde fábricas de componentes chegaram a ficar paralisadas para reduzir a onda de contágio. Atualmente, muitas delas ainda operam abaixo da capacidade total.

“Ainda não percebemos esses efeitos, não há falta de equipamentos ou problemas de entrega. Talvez ocorram alguns atrasos de contrato e de embarques, mas eu não vejo um cenário catastrófico”, aponta o diretor comercial da MTEC Energia, Daniel Luiz Sebben.

O gerente da unidade de negócio de energia fotovoltaica da Fronius do Brasil, Alexandre Borin, explica que a empresa não está sendo impactada, por ter seu fornecimento vindo da Áustria, mas ressalta que, se a situação não for normalizada na China, poderá haver problemas em toda a cadeia. “Tenho ouvido de fábricas de módulos que já não estão embarcando e, nesse primeiro trimestre, pode haver alguns desabastecimentos. A demanda do mercado brasileiro é alta e se houver escassez, pode ter uma pisada de freio.”

Outro aspecto que o surto tem prejudicado é no câmbio. Juntamente com outros fatores, os impactos econômicos do coronavírus tem influenciado na valorização do dólar e do euro em relação ao real. Como muitos componentes do setor fotovoltaico são importados, há preocupação se essa tendência é passageira ou de longo prazo.

“Quem trabalha com usinas maiores normalmente tem hedge cambial para não ficar exposto. No mercado de geração distribuída, geralmente há um nível de estoque maior. Até o momento não percebemos esse aumento do dólar”, diz Sebben. Ele acredita que a situação deve se normalizar. “Estou otimista. É uma fase de valorização recorde, mas entendo que a essa epidemia deve acalmar, surgir as primeiras vacinas e o situação se organizar.”

Borin explica que a Fronius está tentando absorver a valorização cambial. “Estamos atrelados ao euro, que está ainda mais caro que o dólar. Estamos absorvendo essa diferença para entender qual vai ser a tendência da moeda. Talvez volte para um patamar aceitável. Mas se continuar a aumentar ou não retroceder, é possível que tenhamos que fazer um repasse de preço. Até o momento, seguimos praticando os mesmos preços do ano passado.”

Fonte – portalsolar