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Portal do Fórum de Energias Renováveis de Roraima é lançado

Portal traz matérias a respeito das energias renováveis e uma biblioteca ampla

O Portal do Fórum de Energias Renováveis de Roraima foi lançado na manhã terça-feira (21).  Trata-se de uma nova ferramenta de pesquisa a respeito da geração de energia limpa, seus efeitos para o meio-ambiente, custos de instalação e informações técnicas que ajudam a entender a importância de se gerar e consumir energia não poluente.

No Portal estão concentradas informações a respeito de financiamento para instalação de energia solar em residências, seus efeitos e, principalmente, a redução dos gastos.

No energiasroraima.com.br o leitor fica sabendo como é possível instalar placas de painéis solares, custos para instalação e qual a redução que a pessoa terá no final do mês com sua conta de energia.

O Portal também traz matérias sobre linhas de crédito e como o interessado pode fazer para acessá-las, bem como saber quais os juros cobrados pelas instituições financeiras e qual a economia o consumidor terá no final do mês.

Aqueles que quiserem informações técnicas a respeito das energias renováveis poderão contar com uma biblioteca repleta de artigos e estudos sobre a viabilidade de utilização das energias alternativas em todo o Brasil. Nela, também constam vídeos e podcasts com integrantes do Fórum, que esclarecem as dúvidas dos interessados.

Por Nei Costa

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Fórum de Energias em Roraima defende manutenção de regras para geração distribuída de energia

O Fórum de Energias Renováveis de Roraima defende a manutenção da resolução 482/2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que trata sobre as regras da geração distribuída, sistema pelo qual os consumidores podem produzir sua própria energia.

A Carta Proposta da representação foi publicada no site do órgão regulador, e aguarda resultado da análise que deve ocorrer ainda no primeiro trimestre desse ano. Confira aqui documento na íntegra.

Nas regras atuais, quem gera a própria energia, seja solar ou outro tipo de energia limpa, não paga algumas taxas pelo uso do sistema elétrico. A ANEEL defende a retirada desses incentivos, alegando que os custos são distribuídos para os demais consumidores que não aderiram ao sistema da geração distribuída.

Por exemplo, quem produz e consome a própria energia passará a pagar pelo uso da rede de transmissão e distribuição, o que vai de 100% de compensação para uma média de apenas 38%. Se o consumidor paga uma conta de luz de R$ 800, passará a pagar R$ 80. Caso as novas regras sejam aprovadas, essa mesma conta será de R$ 320.

Para especialistas do Fórum de Energias de Roraima, essa mudança proposta pelo órgão regulador traz desvantagens econômicas para o estado, sistema isolado e ainda atendido por geração a diesel. O coordenador do Fórum, Alexandre Henklain, explicou que a contribuição do Fórum de Energias Renováveis veio da constatação feita pelos profissionais e consultores da entidade.

“Os subsídios recorrentes das Contas Consumo de Combustível são bem mais elevados que os subsídios recorrentes do uso das energias renováveis, particularmente da energia solar. Estamos demonstrando à ANEEL que vale a pena manter as regras do jogo sem quaisquer mudanças na resolução 482”, afirmou.

‘Está sepultada qualquer possibilidade de taxar energia solar’, diz Bolsonaro

No último dia 6 de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro declarou que defende acordo com o Congresso para vetar a aplicação de taxas aos consumidores que geram a própria energia. “A nossa posição é tarifa zero. Está sepultada qualquer possibilidade de taxar energia solar”, declarou o presidente em entrevista a jornalistas.

Em sua conta oficial no twitter, Bolsonaro postou: “Conversei com Rodrigo Maia [presidente da Câmara] e Davi Alcolumbre [presidente do Senado] sobre a taxação da energia solar proposta pela ANEEL. O Presidente da Câmara porá em votação PL, em regime de urgência, proibindo a taxação da energia solar. O mesmo fará o Presidente do Senado. Caso encerrado”.

Para o Fórum de Energias de Roraima, as declarações do presidente da República foram positivas. “Apreciamos a sensibilidade demonstrada pelo presidente da República com o desenvolvimento das energias renováveis e com a defesa do direito do cidadão de gerar a sua própria energia”, afirmou Alexandre Henklain.

Por Emmily Melo

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Fórum de Energias Renováveis e as potencialidades de Roraima 

Roraima vive um momento importante quando o assunto é energia. Com a suspensão do fornecimento pelo Linhão de Guri e por não estar interligado ao Sistema Nacional, o estado é dependente de termoelétricas. O investimento em energias renováveis é uma das possibilidades para tirar o estado do caos.

Nesse primeiro podcast do Fórum de Energias Renováveis e as potencialidades de Roraima, a repórter Raynãa Fernandes conversou com Alexandre Henklain, coordenador do Fórum estadual, para saber do trabalho desenvolvido pela instituição e quais as metas em prol de uma  energia de qualidade.

Ouça a entrevista: 

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Conheça as principais linhas de crédito para instalação da energia solar

Um sistema solar fotovoltaico deve ser visto como um investimento, pois dura mais de 25 anos (muitos estimam que ele possa durar até mais de 30 anos). O Brasil está cada vez mais consciente de seu potencial energético solar. No entanto, o valor ainda é um entrave na hora de adotar a fonte alternativa.

A forma de pagamento que maximiza o retorno sobre o investimento e diminui ao máximo o tempo para retorno é sempre o formato “à vista” ou parcelado sem juros diretamente com a empresa instaladora de energia solar. Porém, esta não é a realidade de muitos. Por isso, separamos as principais linhas de financiamento voltadas para a instalação de sistemas de geração de energia fotovoltaica no Brasil.

CAIXA ECONÔMICA

A Caixa Econômica Federal passou a aceitar projetos de energia solar em sua linha de crédito Construcard, destinada para a compra de material de construção. Com uma taxa de juros em torno de 1,95% ao mês, o projeto pode ser parcelado em até 240 vezes. O financiamento está disponível para pessoas física e jurídicas. No site do banco você pode fazer uma simulação dos juros e prazos do empréstimo.

SANTANDER

Através do Santander Financiamentos, o banco disponibiliza crédito para a instalação de sistemas fotovoltaicos com um parcelamento de até 60 vezes. Disponível para pessoas física e jurídica (correntistas e não correntistas), a taxa de juros varia de acordo com os valores, prazos e demais condições escolhidas pelo beneficiado.

BNDES

Voltado para grandes projetos de energia solar, a linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibiliza até 80% do custo da obra com uma taxa de juros de 7,5% ao ano. O investidor é obrigado a ter uma participação mínima de 20% nos custos com possibilidade de emissão de debêntures (título de crédito representativo de empréstimo que uma companhia faz junto a terceiros), das quais o BNDES se compromete a adquirir até 50%.

BANCO DO NORDESTE

O Banco do Nordeste abriu uma linha de financiamento específica para projetos de micro e minigeração de energia solar. O FNE Sol está disponível para empresas, produtores rurais, cooperativas e associações dos estados nordestinos, além do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Com um prazo de pagamento de até 144 meses, o FNE Sol financia até 100% do custo da obra.

SICREDI

A Sicredi possui uma linha especial de financiamento para energia solar para seus associados, sejam eles pessoa física ou jurídica. O prazo de pagamento é de até 60 meses. As taxas de juros variam entre 1% e 3% ao mês, condicionadas à análises de crédito. Você pode fazer uma simulação através do simulador da BV financeira, um dos filiados ao Sicredi.

DESENVOLVE SP

Com o intuito de reduzir 20% das emissões de CO2 de São Paulo até 2020, o governo estadual criou a Linha de Financiamento Economia Verde, que inclui o financiamento de sistemas fotovoltaicos. Voltado para pequenas e médias empresas da região, o pagamento pode ser parcelado em até 120 vezes com uma taxa de juros de 0,53% ao mês.

PRONAF

A linha de financiamento governamental “Mais Alimentos”, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) voltada para pequenos agricultores, inclui o financiamento de sistemas fotovoltaicos de até R$ 300 mil. Com uma taxa anual entre 2,5% a 5,5% anuais, o agricultor só começa a pagar após 36 meses da aquisição do crédito.

BANCO DO BRASIL

O Proger Urbano Empresarial é uma linha de crédito para ampliar ou modernizar empresas. O financiamento utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Governo Federal. Os projetos de investimento devem proporcionar geração ou manutenção de empregos e renda. As taxas de juros variam bastante de acordo com o relacionamento que o cliente possuir com o banco. Até 72 meses para o financiamento com limite de financiamento de R$1 milhão, limitado a 80% do projeto de investimento.

O FCO Empresarial tem como público-alvo as pessoas jurídicas de direito privado que se dedicam à atividade produtiva nos setores industrial, agroindustrial, mineral, turístico, comercial, de serviços e de infraestrutura econômica, inclusive empresas públicas não dependentes de transferências financeiras do Poder Público. É direcionado aos produtores rurais, tanto pessoa física como jurídica, bem como cooperativas e associações com atividade rural. As regiões atendidas são: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, ou Mato Grosso do Sul.

Por Nei Costa

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Energia solar gera economia de cerca de 80% no valor da conta

Consumidores que queiram adquirir pequenas usinas de produção de energia solar podem economizar cerca de 80 a 90% no valor final da conta de energia, mesmo financiando todo o material para a instalação do equipamento.

Integrantes do Fórum de Energias Renováveis de Roraima, Alexandre Henklain, Daniel Minholi, do Sebrae, Emerson Baú, secretário de Agricultura, Conceição Escobar, presidente do Sindicatos dos Engenheiros Eletricistas e o diretor do Banco da Amazônia, Daniel Moura se reuniram para traçar metas que facilitem o acesso de sociedade às linhas de crédito do Basa.

Entre outros assuntos debatidos, os dirigentes discutiram os entraves que existem para que o crédito atinja um maior número de pessoas e os benefícios que a energia solar gera, principalmente econômicos.

Henklain mostrou que na maioria dos casos de substituição parcial da energia gerada pelos motores à diesel, a economia chegou a 80%. “Uma conta que oscilava entre R$ 800 e R$ 900 baixou para pouco mais de R$ 90. Isso significa que a pessoa que fizer um financiamento numa instituição financeira vai ter condições de pagar o empréstimo e ainda sobrar um saldo para outro investimento”, ressaltou.

O diretor do Basa, Daniel Moura, informou que a linha de crédito do banco cobra juros de cerca de 4,5%, dá seis meses de carência e 100 meses para pagar.

A prestação média de um financiamento de R$ 15 mil vai ficar em torno de R$ 300. Isso significa que a pessoa que paga cerca de R$ 800 de energia mensalmente vai conseguir pagar o financiamento e ainda ter algum dinheiro de sobra.

Os representantes do Fórum se colocaram à disposição da instituição financeira para encontrar os melhores meios para que a população tenha mais facilidade de acesso às linhas de financiamento do Banco.

Outra reunião já foi marcada para discutir as alternativas e dentro de mais alguns dias tanto o Fórum de Energias Renováveis, quanto o Banco vão apresentar soluções para incrementar o acesso. 

Fórum de Energias Renováveis

O objetivo do Fórum é promover análises, estudos, interlocução e articulação institucional, com os objetivos de debater e formular propostas de políticas públicas, que representem consensos entre atores sociais relevantes, visando o desenvolvimento energético de Roraima.

O Fórum tem a intenção de sensibilizar, conscientizar e qualificar a opinião pública em relação aos desafios da questão energética no estado, mediante metas de curto, médio e longo prazos, sempre visando ações efetivas e soluções energeticamente sustentáveis para a sociedade.

O  Fórum, gradualmente, integrará atores e lideranças locais, abrangendo, dentre outros setores, a comunidade de ciência, tecnologia e inovação; as entidades representativas das classes empresariais; as instituições relevantes dos diversos segmentos da sociedade; as organizações da administração pública; os órgãos de controle da gestão pública; as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia; os organismos de planejamento e regulação do setor elétrico e as entidades setoriais de âmbito nacional na geração de energia renovável.​

Por Nei Costa 

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Linha de crédito oferta financiamento de até 80% do valor do projeto

A Linha do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), voltada especialmente para projetos de geração de energia solar, o FNO Energia Verde, proporciona o financiamento de até 80% do valor do projeto, que inclui o equipamento e serviços de instalação, e pode ser acessado tanto por pessoas jurídicas, quanto por pessoas físicas. Qualquer pessoa pode acessar o programa.

“O FNO Energia Verde é destinado a apoiar o financiamento da produção de energias renováveis para consumo próprio de empreendimentos, geração distribuída de energia e compensação na conta do cliente junto à concessionária de energia elétrica da região, sendo beneficiárias as pessoas físicas, produtores rurais e não rurais (residencial), ou jurídicas e as cooperativas de produtores rurais”, destaca o dirigente do Banco da Amazônia (Basa), Daniel Moura.

Como ponto de partida, o cliente precisa ter um orçamento elaborado por empresa especializada. De posse deste documento, é necessário procurar o Banco para simular o crédito e apresentar a proposta.

No caso das pessoas físicas, em projetos residenciais, a aprovação da operação de crédito é mais rápida quando o cliente já possui cadastro no Banco e limite de crédito pré-aprovado.

“Com o limite pré-aprovado, o cliente pode registrar a proposta de financiamento, ficando a formalização do crédito condicionada à aprovação do parecer de acesso aprovado pela concessionária de energia local e a liberação do crédito é condicionada à declaração de recebimento do equipamento pelo cliente”, aponta Daniel.

Os ganhos obtidos com a geração da chamada ‘Energia Limpa’, que utiliza como fonte os recursos renováveis e sustentáveis, vão desde a proteção ao meio ambiente ao bolso do empreendedor, visto que o cliente contribui para a redução de emissão de carbono e reduz o valor da conta de energia com esse empreendimento.

FNO Energia Verde para pessoas físicas

É voltado para projetos enquadrados em resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) 482/2012 e suas alterações e destinado à implantação, melhoria e reforço de sistemas de micro e minigeração de energia, como placas fotovoltaicas, inversores, equipamentos e serviços.

É válido para equipamentos nacionais listados no CFI BNDES e importados com Certificação Internacional ou do INMETRO.

Condições

  • Financiamento de até 80% do valor do projeto.
  • Mínimo de R$ 10.000,00 e máximo de R$ 100.000,00.

 Documentação necessária

  • Comprovante de identidade (RG, CNH, passaporte, entre outros)
  • Comprovante de endereço (conta de energia elétrica do mês)
  • Comprovante de renda (DIRPF)
  • Contato (e-mail e telefone)
  • Se for o caso, Certidão de Casamento acompanhado de Documento de Identidade do cônjuge

Para formalizar a proposta:

  • Proposta comercial com os custos da solução;
  • Dimensionamento do sistema de geração de energia;
  • Projeto de micro ou minigeração de energia.

Para formalizar o contrato:

  • Parecer de acesso emitido pela concessionária;
  • Dados do fornecedor (CPF ou CNPJ, nome para contato, telefone e e-mail).

O que é necessário para pedir um financiamento?

  • Solicite, junto a uma empresa especializada, um projeto de sistema de geração de energia elétrica fotovoltaica que atenda às suas necessidades (micro ou minigeração). Atenção! O orçamento dos serviços de instalação deve corresponder a, no máximo, 20% do valor dos equipamentos.
  • Utilize o aplicativo “Simulador de Crédito FNO do Banco da Amazônia” para comparar os valores de implantação como referência. O aplicativo está disponível tanto no Google Play, quanto na App Store.
  • Ao formalizar a proposta de financiamento em uma agência do Banco mais próxima, a agência verificará se o cliente possui limite de crédito pré-aprovado, caso negativo, faça ou atualize o seu cadastro, abra a conta corrente, pois os pagamentos são por meio de débito automático.
  • Aprovado, o cliente retornará à agência para entregar o parecer de acesso e realizar a assinatura do contrato. Após essa etapa, já pode autorizar a entrega e instalação dos equipamentos.
  • Após a entrega dos equipamentos, a nota fiscal da venda à vista e a declaração de recebimento deverá ser entregue ao Banco da Amazônia para liberação do crédito na conta corrente do fornecedor.
  • Quando os equipamentos estiverem instalados, solicite a vistoria pela concessionária de energia. Se houver pendências, o cliente deverá saná-las.
  • Após a instalação do medidor bidirecional e ativação do sistema pela concessionária de energia local, o documento emitido por ela deverá ser entregue ao Banco para que o restante do valor do projeto seja liberado na conta corrente da empresa responsável pela instalação.

Por Nei Costa