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Integrantes e parceiros do Fórum prestam homenagem a Alexandre Henklain

O episódio de hoje do podcast “Iluminando as Ideias” é especial. É uma homenagem a Alexandre Henklain, coordenador do Fórum de Energias Renováveis de Roraima, que nos deixou no dia 19 de abril. Um homem a frente de seu tempo, Henklain lutou pelo desenvolvimento energético da Amazônia. Trabalho reconhecido por diversas pessoas da área, que prestaram uma justa homenagem a ele.

Ouça a entrevista:

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CEAMAZON é referência em pesquisas de Eficiência energética na região Norte

Criado por meio de uma iniciativa de professores e pesquisadores da Universidade Federal do Pará, o Centro de Excelência em Eficiência Energética da Amazônia (Ceamazon) trabalha com propostas inovadoras para o uso racional e eficiente de energia na Amazônia, além de promover o desenvolvimento de pesquisas multidisciplinares.

“Aqui no Ceamazon nós trabalhamos tanto com fontes alternativas, quanto com o impacto direto no uso final. Fazer eficiência energética é produzir mais e consumir menos. Então você tem condições de disponibilizar mais produtos, usando menos energia, gastando menos e impactando menos o meio ambiente”, comentou a coordenadora do Centro, professora doutora Maria Emília Tostes.

Desde sua implantação, o Ceamazon desenvolveu alguns projetos, como o ônibus elétrico. Um sistema de gestão baseado em smart city está em desenvolvimento na Universidade Federal do Pará, assim como o projeto de um catamarã elétrico, que deve circular pela orla da instituição.

 

Ouça aqui:

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Fórum de Energias Renováveis, iCS e Iepé realizam visita técnica a comunidades indígenas

Desde 2021, o Fórum de Energias Renováveis de Roraima, em parceria com o Instituto Clima e Sociedade e o Instituto de Pesquisa e Formação Indígena, elabora projeto para proporcionar energia elétrica e internet de qualidade às comunidades Samaúma e Makará, na Terra Indígena Trombetas-Mapuera, no município de Caroebe. Neste mês, integrantes das três instituições realizaram uma visita técnica às localidades.

Para o tuxaua da comunidade Makará, Adailton Sayrá, a chegada da energia de qualidade será importante para a conservação dos alimentos e para as ações de saúde e educação. “Vai mudar a realidade da comunidade, de poder ter festa à noite, ter culto à noite e poder ter escola à noite também. Isso vai mudar a vida do povo Wai-Wai, da comunidade”, afirmou.

A iniciativa é elaborada em sintonia com o Plano de Gestão Territorial e Ambiental da Terra Indígena Trombetas-Mapuera, construído desde 2017 pelo Iepé. “O PGTA é uma forma de eles observarem como eles consideram viver bem nessa terra. (…) O foco desse viver bem é justamente garantir que os recursos naturais sejam acessíveis para eles e que as próximas gerações também tenham acesso. É pensar na caça, na pesca, onde eles podem abrir novas roças…”, comentou o assessor indigenista do Iepé, Renan Reis.

A coordenadora da Iniciativa Energia e Amazônia do iCS, Amanda Ohara, também visitou as comunidades Makará e Samaúma, conhecendo de perto a realidade dos indígenas. “É fundamental para quem atua e pretende apoiar projetos na região conhecer a realidade local. Foi muito importante poder ver isso de perto e perceber a falta que a energia faz. O acesso à água, desenvolver artesanato, o acesso à comunicação e à internet depende de energia”, observou.

 

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Fórum e ISA preparam e-book sobre a construção da Usina Hidrelétrica do Bem Querer

Nesta edição do nosso podcast, o assunto foi a elaboração do livro digital, que tem como base a produção jornalística do Fórum de Energias Renováveis de Roraima em torno do projeto de Construção da Usina Hidrelétrica  do Bem Querer. O material está sendo elaborado pelo consultor contratado pelo Instituto Socioambiental (ISA), Pedro Bara. Ele deu detalhes das etapas, análise de conteúdo, bem como, o prazo de conclusão do e-book.

Acompanhe a entrevista:

 

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Projetos de pesquisa desenvolvidos no IFRR focam em energias renováveis

Há quase dez anos, o Instituto Federal de Roraima (IFRR) lança anualmente um edital de pesquisa aplicada com foco em energias renováveis, principalmente em três grandes eixos: biomassa, solar e eólica.

“Iniciamos em 2014 e cada projeto tinha um valor de R$ 25 mil, que nós disponibilizamos para os nossos servidores para desenvolver pesquisas. Por questões orçamentárias, diminuímos a quantidade de projetos contemplados, mas aumentamos um pouco o valor da bolsa. Em 2021, aprovamos um projeto, no valor de R$ 30 mil”, explicou o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IFRR, professor doutor Romildo Nicolau Alves.

Alguns dos projetos desenvolvidos têm focado em resíduos orgânicos e vegetais, que têm grande potencial para a produção de energia. No último edital, foi contemplado um projeto, proposto por um professor do campus Amajari, para a construção de uma microusina para produção de energia a partir da biomassa. Em 2020, foi contemplado um projeto, desenvolvido no campus Novo Paraíso, de sistema integrado que envolve a produção de suínos acoplada a biodigestores, transformando a matéria orgânica em gás.

Ouça a entrevista: