Em andamento desde 2018, o Estudo de Impacto Ambiental do projeto de construção da Usina Hidrelétrica Bem Querer, localizada em Caracaraí, está previsto para ser finalizado em 2023. Desenvolvido pelo consórcio Walm-Biota, o estudo avalia os impactos potenciais da usina e propõe medidas e programas socioambientais que possam evitar, reduzir ou compensar impactos negativos e intensificar impactos positivos.
“Essa etapa de estudos é longa. Iniciamos em 2018 e fizemos as primeiras reuniões de abertura, informando toda a sociedade sobre o início desses estudos e, na época, nós tínhamos uma previsão de finalização desses estudos em 2021. Por conta da pandemia e das restrições que foram impostas, nós suspendemos grande parte das atividades, principalmente aquelas que envolviam contato com o público”, explicou a consultora técnica da Superintendência de Meio Ambiente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mariana Pinheiro.
“Com isso, a gente precisou parar, programar e planejar as atividades novamente. A nossa previsão atual de encerramento dos estudos é em 2023. Então hoje as equipes do Consórcio Walm-Biota estão concluindo a etapa de diagnóstico, que é o levantamento das informações, e nós conseguimos concluir toda a parte de levantamento de informações relacionadas a flora, fauna”, completou.
Retomada do cadastro socioeconômico
Após dois anos de atividades suspensas, também devido à pandemia, serão retomadas as atividades do Cadastro Socioeconômico da UHE Bem Querer. A partir deste mês, as equipes do estudo da UHE Bem Querer estarão percorrendo os municípios de Caracaraí, Bonfim, Iracema, Mucajaí, Cantá e Boa Vista para dar continuidade às entrevistas.
O cadastro econômico é uma ferramenta que pretende conhecer o perfil socioeconômico da população que poderá ser atingida caso a UHE Bem Querer seja construída. “Pensar em medidas e programas eficazes que dêem conta desses impactos”, afirmou a consultora técnica da EPE.
Para acompanhar o andamento dos trabalhos de estudo da UHE Bem Querer, acesse o site UHE Bem Querer. “Temos uma ferramenta interativa que você pode entrar, conhecer o mapa, conhecer onde é que estão previstas as estruturas da usina, o reservatório e conhecer a história do planejamento do empreendimento desse projeto”, finalizou Mariana.
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