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OCB vai incentivar a criação de cooperativas de energia solar em Roraima

A produção de energia solar em Roraima vai ganhar um grande impulso nos próximos meses. É que a Organização das Cooperativas Brasileiras já está em fase final de estudos para a criação da primeira cooperativa de energia fotovoltaica do Estado.

A informação é da superintendente da OCB/RR, Jucélia Rodrigues. Ela explica que a partir da Resolução 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), todo e qualquer consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica utilizando fontes renováveis, consumir e injetar (armazenar) na rede de distribuição, reduzindo assim sua fatura de energia. A energia injetada e não consumida fica como crédito, por até cinco anos, para consumo futuro. Este modelo é chamado de micro e minigeração distribuída.

Jucéilia esclarece que em 2015, a ANEEL realizou uma audiência pública para revisar a norma, da qual participou a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). “Como resultado, tivemos a ampliação das possibilidades de geração e compensação de energia, possibilitando abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local, na modalidade ‘autoconsumo remoto’. Além disso, o modelo de ‘geração compartilhada’, permite a união de diversos interessados em cooperativas para a geração de energia. Tal mecanismo possibilitou que consumidores comuns, entre eles os que não tinham área para instalar os equipamentos de geração de energia como moradores de edifícios ou os que não possuem imóvel próprio, pudessem cooperar para produzir sua própria energia”, explicou a superintendente.

Ela lembra que foi assim que o cooperativismo chegou à geração distribuída, com o papel de possibilitar que, realmente, todo o consumidor possa gerar sua própria energia, mesmo sem telhado ou imóvel próprio. Tudo, na perspectiva de economia de escala.

A dirigente disse que uma cooperativa precisa de, no mínimo, 20 pessoas para ser constituída. Quando estiver formado o grupo, as pessoas devem procurar a unidade do Sistema OCB do seu estado para saber se ele está alinhado aos princípios cooperativistas e se existem outras cooperativas fazendo a mesma coisa. “Quem sabe não vale a pena se unir a elas para construir algo ainda maior?”

Antes de abrir qualquer negócio, continua Jucélia, é fundamental fazer um estudo de viabilidade econômica e social. Estudos iniciais que vão desde a análise das contas de energia elétrica dos interessados, dimensionamento da quantidade de energia a ser gerada e escolha do local mais apropriado para a instalação dos equipamentos de geração (usina de energia). “Qual é a expectativa? Quais os custos envolvidos? De onde virá o dinheiro para montar a cooperativa? Todas essas perguntas precisam ser respondidas”.

Definido o plano de negócios, o grupo de fundadores deve elaborar uma proposta de estatuto para a cooperativa. Este documento deve conter as informações básicas como o endereço da sede, a distribuição das cotas, a política de entrada e de saída dos cooperados, as regras de eleição da diretoria. “E como estamos falando de cooperativismo, a proposta deve ser votada e aprovada pela maioria”.

FUNDAÇÃO DA COOPERATIVA

Este é um momento muito importante na estruturação da cooperativa: a convocação da Assembleia Geral de Constituição que irá formalizar sua fundação. Nela, serão eleitos os dirigentes e os integrantes do conselho fiscal. Também serão definidos o prazo dos mandatos e o valor do capital social, entre outros assuntos fundamentais, como a redação da ata de constituição.

Vale ressaltar que todos os fundadores da cooperativa precisam estar presentes e assinar a ata da Assembleia Geral de Constituição da cooperativa.

FORMALIZANDO A COOPERATIVA

Após a Assembleia de Constituição, sua cooperativa já existe, mas ainda não está autorizada a atuar no mercado. Para isso, você precisará, inicialmente, de três registros: um junto à Receita Federal e outro obtido na Junta Comercial do seu município.

É o famoso CNPJ, exigido por lei de toda Pessoa Jurídica, além disso, é necessário o registro na OCB. No caso das cooperativas, esse registro depende da entrega dos documentos descritos na página ao lado.

HORA DE TRABALHAR

“Depois desse processo chega a hora de colocar em prática tudo o que foi planejado e seguindo direitinho o plano de negócios, com base em uma gestão profissional e competente, sua cooperativa vai gerar benefícios econômicos para os cooperados, melhorando a vida de toda a comunidade. Afinal, cooperativismo é isso: a união de pessoas em busca de um mundo mais justo, feliz e com melhores oportunidades para todos”, esclareceu a superintendente..

PARA A JUNTA COMERCIAL

Jucélia informa que quatro vias da Ata de Assembleia Geral de Constituição e do Estatuto. Todas as páginas são rubricadas por todos os associados fundadores. “O Sistema OCB recomenda que você consulte a Junta Comercial do seu estado para saber que outros documentos serão necessários. É possível verificar, ainda, a relação de documentos através de consulta à Instrução Normativa 10, Anexo IV do Departamento de Registro Empresarial e Integração, uma espécie de manual orientativo do registro de atos nas Juntas Comerciais”.

E COMO FUNCIONA UMA COOPERATIVA DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA?

O consumidor cooperado é livre para investir o que for conveniente em geração na cooperativa em função da sua capacidade de investimento e do benefício desejado (redução da conta de energia).

O projeto de geração e a cooperativa devem ser cadastrados junto à concessionária de distribuição de energia. Neste ato, são informados à distribuidora os percentuais de energia que cada cooperado terá direito. A partir da efetiva conexão da central geradora à rede de distribuição, a energia gerada é contabilizada pela concessionária e compensada nas contas de cada um dos cooperados.

É POSSÍVEL ZERAR MINHA CONTA DE ENERGIA?

A redução na conta de energia (conta de luz) se dará na componente tarifa de energia, que por sua vez, reduzirá proporcionalmente os impostos da conta de luz. A maioria dos estados brasileiros também possui isenção dos impostos PIS, COFINS e ICMS sobre a energia gerada. Deste modo, sua conta de energia pode ser reduzida em até 80%, mas será necessário pagar um mínimo de conta de luz para remunerar o serviço de distribuição, taxa conhecida como custo de disponibilidade.

QUAIS OS BENEFÍCIOS DE GERAR SUA PRÓPRIA ENERGIA?

Redução de gastos com energia elétrica.

Embora inicialmente seja necessário um desembolso maior para a instalação da usina, os custos de manutenção e a vida útil dos equipamentos (20 anos, em média) conferem a este investimento um retorno do capital investido de seis a oito anos, em média, ou seja, após este período, a energia terá custo próximo a zero dependendo do arranjo de produção.

Maior controle sobre a conta de luz

O serviço de distribuição de energia sofre reajustes tarifários anuais e pode ser impactado por eventos os quais não há controle, como estiagens prolongadas que diminuem a capacidade de produção de energia elétrica de fonte hidráulica mais barata, o que torna a produção de energia muito mais cara pelo uso de usinas térmicas. Tal situação deu origem às bandeiras tarifárias amarela e vermelha. A energia produzida em sua cooperativa, por sua vez, não sofre tais reajustes.

Menor impacto ambiental

Entre as principais tecnologias para a produção de energia distribuída estão a fotovoltaica, eólica e biogás, todas, quando utilizadas no lugar de usinas termelétricas movidas a combustíveis fósseis, contribuem para a redução das emissões dos gases de efeito estufa, para a suspensão de particulados (fumaça) e para a melhoria da diversidade e segurança na matriz energética brasileira, conferindo efeitos positivos na mitigação do aquecimento global.

Júcelia Rodrigues conclui informando que as pessoas e empresas criam cooperativas porque assim atingem metas comuns mais facilmente, sem abandonar a sua própria independência. “O cooperativismo é uma forma democrática de negócio. Todos os membros têm basicamente os mesmos direitos e obrigações e cooperam como parceiros igualitários. A entrada ou saída é feita sem burocracia, ao valor nominal, sem cartório ou avaliação da empresa/negócio e, portanto, sem nenhum custo adicional. O cooperativismo tem entre os benefícios, a justa distribuição dos benefícios econômicos da atividade”.

Por Nei Costa

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A isenção no pagamento da energia elétrica e os reflexos no setor

Em meio à pandemia de Covid-19, muitos serviços tiveram que se adaptar às mudanças, o que tem reflexos diretos na economia. Um desses setores é o de fornecimento de energia elétrica, no que se refere ao pagamento que compete aos consumidores pelo serviço prestado. Com as medidas de combate ao Coronavírus e a orientação de distanciamento social, muitos trabalhadores foram suspensos de suas ocupações no setor formal ou informal, ou estão trabalhando em casa.

Para os que tiveram contratos suspensos ou foram demitidos a preocupação que fica agora é: como manter as contas em dia?

Para minimizar os impactos, o Governo Federal estabeleceu algumas ações emergenciais para ajudar a população a passar pela crise pandêmica, sem afetar o fornecimento feito pelas concessionárias de energia. Uma delas foi a isenção do pagamento de energia elétrica para famílias de baixa renda, no período de 1º de abril até 30 de junho de 2020. A medida provisória nº 950/ 2020 determina que a população de baixa renda com consumo mensal de energia elétrica igual ou inferior a 220 quilowatts-hora (kWh), tenha direito ao benefício.

Mas para ter direito os consumidores precisam ser beneficiários do Tarifa Social, que é um desconto em até 65% oferecido pelas empresas de energia elétrica aos consumidores que se enquadram na categoria de baixa renda. Para indígenas e quilombolas o desconto pode ser até de 100%.

Para se inscrever é preciso atender a alguns critérios: a família tem que ser inscrita no Cadastro Único, com renda familiar mensal por pessoa menor ou igual a meio salário mínimo – R$ 522, 50. Se encaixam nesse perfil famílias inscritas no CadÚnico, com renda mensal de até três salários mínimos  – R$ 3.135,00, mas que tenham em casa pessoa portadora de doença ou deficiência que utilize aparelho, equipamento ou instrumento que consuma energia de forma contínua. Também têm direito os idosos com 65 anos ou mais, e pessoas com deficiência que recebam o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social. A solicitação pode ser feita pelo número: 0800 70 19120.

A recomendação para quem não se enquadra no perfil para isenção no pagamento de energia elétrica é não acumular os boletos de cobrança. O economista Fábio Martinez diz que o importante no momento é cortar gastos supérfluos e priorizar os compromissos. “Algumas pessoas tiveram os seus rendimentos reduzidos a zero e apesar do auxílio emergencial do Governo Federal, muitos não vão conseguir arcar com todas as suas dívidas. E mesmo tendo a possibilidade de postergar alguns pagamentos, eles no futuro terão que ser pagos. E a energia elétrica é fundamental”, frisou.

Para que as empresas de energia não sofram os efeitos da crise causada pelo Coronavírus, o Tesouro Nacional deve direcionar até 900 milhões à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que deve cobrir os custos dessa isenção. Martinez destaca ainda que grandes empresas, como as concessionárias de energia elétrica, tem um capital maior para lidar com situações de crise, como a atual por conta da pandemia. “Especificamente aqui em Roraima, a gente tem um auxílio, porque como é sistema isolado, o Governo Federal, através de uma alíquota que todos os consumidores pagam, destina parte do recurso pra subsidiar a compra de combustível. Por isso acho que não teremos tanto impacto”, pontuou. Roraima é o único estado do Brasil que não faz parte do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Outro fator que minimiza os impactos para as empresas de distribuição de energia, é que algumas fazem parte de grandes grupos do setor elétrico, que atuam em transmissão e geração, setores menos afetados pelos impactos da pandemia no país.

Por Thamy Dinelli

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Empresa adianta processo de instalação de termelétrica a base de óleo de palma no Sul do Estado

O processo de instalação de usinas de produção de energia em Roraima está transcorrendo dentro dos prazos estipulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A Palmaplan Energia, empresa do Grupo Oleoplan, é uma das vencedoras do 1º Leilão de Energia do Sistema Isolado de Roraima com o projeto denominado “Usina Termoelétrica Palmaplan Energia”.

Com capacidade de geração para atender o equivalente a 35 mil famílias por mês, o projeto integra as operações do grupo na região sul do estado, contribuindo para o seu desenvolvimento social e econômico.

De acordo com o gerente de produção da empresa, Leonardo Mailan, a solução tecnológica adotada foi à utilização de motores a combustão interna com uso de combustíveis renováveis, como o óleo de palma.

“A capacidade técnica de geração é de 10.976 MW, que serão entregues a partir de junho de 2021, nas instalações da subestação Rorainópolis, localizada no município de mesmo nome, de propriedade da Distribuidora Roraima Energia”, esclareceu.

Leonardo Mailan informou ainda que a empresa está em fase de detalhamento dos projetos técnicos e que aguarda a emissão da Licença Ambiental de Instalação (LI), através do órgão estadual competente, para início da fase da instalação do projeto.

“A obra deve durar aproximadamente 12 meses e vai proporcionar oferta de empregos e distribuição de renda na região sul do estado”, destacou.

O gerente explicou que com a implantação do projeto, a Palmaplan Energia contribuirá decisivamente para a segurança energética e qualidade do fornecimento de energia elétrica para o estado de Roraima.

Leonardo explicou que o Grupo Oleoplan é proprietário da Palmaplan Agroindustrial, instalado na Vila do Equador, município de Rorainópolis, atuando no plantio e extração do óleo de Palma.

Ele estima que serão gerados 100 empregos diretos e 350 indiretos na etapa de implantação e mais 25 na etapa de operação.

Por Nei Costa

Foto – Secom/RR

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Senai Roraima vai oferecer curso de formação e já investe em energia solar em suas unidades

Preparar profissionais para atuar no mercado de instalação de painéis fotovoltaicos é uma das preocupações do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Senai Roraima.

A instituição trabalha com o objetivo de promover a educação profissional a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para o desenvolvimento da indústria roraimense.

Arnaldo de Souza Cruz é diretor regional do Senai Roraima e já está planejando criar cursos para que jovens possam ter formação profissional na área de energia fotovoltaica.

Arnaldo explicou que existe um projeto em estudo no Senai Roraima para ofertar a população consultorias no campo de sistemas de energia e deve funcionar nos moldes que a instituição utiliza em Mato Grosso do Sul, que detém um grande know-how nessa área é um dos Estados com maior instalação de energia fotovoltaica no Brasil.

Ele explica que o Senai está fazendo consultoria em sistemas já instalados para verificar a situação do que foi projetado para que seja executado aquilo que foi prometido e o que está sendo produzido.

“Fazemos essa verificação para checar se realmente foi feito aquilo que foi contratado, que é outra proposta da Instituição. Também queremos mostrar para os consumidores a importância do processo de eficiência energética antes da instalação do sistema fotovoltaico, para saber se há problemas internos quem têm que ser resolvidos para que não cause outros problema pós-instalação”, explicou o diretor.

Arnaldo Cruz explica que a parte da educação profissional é muito importante no processo e que o Senai conta com laboratórios de instalação de energia fotovoltaica, tanto off-grid, quanto on-grid. Ele lembra que o Senai já está fazendo investimento na aquisição dos demais equipamentos, uma vez que a procura por cursos de formação de mão de obra para trabalhar com instalação de energia solar está crescendo no Estado, como em todo o Brasil.

O diretor do Senai Roraima lembrou que já estão sendo feitos estudos para instalação de painéis solares nas unidades da Instituição, como já foi feito em Mato Grosso do Sul. A ideia é fazer o projeto para as escolas do Senai, o que vai diminuir os gastos com energia elétrica.

“Somando a conta de energia das duas, nós pagamos algo em torno de R$ 30 mil por mês. Por isso, resolvemos fazer esse projeto que está em fase de conclusão. Temos uma estimativa, já com base no consumo de energia, de um investimento na casa de um milhão de reais. Vamos ter energia solar nas duas escolas e vamos usar isso como cartão de visita, pois ficaria muito mais fácil vender algo que você já tem, que somos exemplo e adeptos do sistema de energia solar”. Esclareceu.

Arnaldo lembrou que a sua experiência pessoal vem de alguns anos, quando ele instalou um sistema on-grid na sua casa. “Eu procurei informações e levei quase três anos construindo minha casa. Nesse período eu procurei empresas para desenvolver um projeto e tive até uma certa dificuldade. Aí conheci uma empresa de Mato Grosso do Sul que fez uma parceria com uma empresa loca. E aí o projeto foi feito pelo Senai de Mato Grosso do Sul para minha casa e essa empresa fez outra parceria com uma firma de instalação. Fiz um financiamento na Caixa Assistencial do CREA com juros mais baixos do mercado, com condições de pagamento muito boas do financiamento de três anos. Pago por mês mais ou menos o que eu pagaria na minha conta normal energia de casa. Já estou no segundo mês com o sistema instalado e lá em casa pago R$ 102 de conta.

Arnaldo afirma que a parceria entre instituições e o Fórum de Energias Renováveis de Roraima é de suma importância, além de ser um primeiro passo para essa mudança na matriz energética do Estado. “O Alexandre está de parabéns pela condução do Fórum, porque esse tema tão relevante e tão importante para o nosso Estado. Eu acho que é um movimento positivo e eu acho que é uma coisa boa. Acho que isso tem que ser divulgado e difundido para que mais pessoas possam ter acesso a energia solar, pois é uma fonte limpa e ambientalmente mais correta”.

Por Nei Costa

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Empresa Júnior atua no mercado de energia solar em Roraima

Um grupo de 16 estudantes de engenharia elétrica da Universidade Federal de Roraima se uniu em 2018 com o intuito de proporcionar a vivência profissional ainda na fase acadêmica e, para isso, criou a empresa Dynamo Júnior.

Mhayos Correia, vice-presidente da empresa, explicou que o projeto nasceu depois que eles observaram que era necessário que os próprios universitários criassem mecanismos para que eles pudessem atuar no mercado de trabalho, mesmo com todos os obstáculos que existem.

Ele explicou que a ideia principal foi criar um meio para que eles pudessem viver a profissão na prática e aplicar o que aprendiam na academia no dia a dia de cada um.

“Hoje nós trabalhamos com projetos de dimensionamento de subestação, retificações e também estamos, em fase experimental, entrando nessa nova onda da geração distribuída, que é a implantação de sistemas de energia solar. Estamos começando no serviço de dimensionamento de sistemas fotovoltaicos que é o sistema solar”, destacou.

Mhayos esclareceu que o diferencial da Dynamo é que eles trabalham com preços abaixo dos praticados no mercado tradicional. “Somos alunos e nós estamos nos capacitando cada vez mais para que a gente possa entrar no mercado de trabalho conhecendo a realidade. Hoje temos contratos e contas a pagar como qualquer empresa”.

O dirigente júnior afirmou que todos na empresa presam muito a questão da excelência e do compromisso, até porque acreditam no Estado, pois há muito que se desenvolver e eles acreditam que podem ajudar Roraima nesse aspecto. “Assim como a energia fotovoltaica é uma estratégica para o crescimento econômico de qualquer lugar, nós estamos dando a nossa contribuição e fazendo a nossa parte”, disse o vice-presidente da Dynamo.

Desde o ano passado o Fórum de Energias Renováveis de Roraima faz esse debate para falar da produção de energia limpa no estado e a Dynamo tem sido um grande aliado nessa troca de experiência tão necessária nesse processo. “Acreditamos que por meio do Fórum vamos auxiliar o Estado a se desenvolver e a tornar mais simples todo esse processo de transformação que está em andamento, quando o tema é renovação da nossa fonte energética”.

Por Nei Costa

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Absolar apresenta programa de instalação de placas solares sem custo

A Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar) lançou a ideia ao Governo Federal em conjunto com os líderes do Congresso Nacional, de programa para instalação de placas solares para os consumidores de baixa renda, O programa proposto pode gerar uma economia de 817 milhões de reais ao longo de 25 anos para os consumidores de baixa renda.

A proposta lançada pela Absolar surgiu após o Governo e o Congresso terem avaliado a isenção da cobrança de energia elétrica aos consumidores brasileiros de baixa renda que se encontram cadastrados no programa Tarifa Social, por um período de três meses.

O investimento para essa isenção de cobrança de energia elétrica teria um custo de 350 milhões de reais por mês, sendo que no acumulado dos três meses somaria perto de 1 bilhão de reais.

A ABSOLAR, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA SOLAR IDEALIZOU QUE COM ESSES 350 MILHÕES DE REAIS TORNARIA POSSÍVEL A INSTALAÇÃO DE 87,5 MIL SISTEMAS SOLARES FOTOVOLTAICOS.

Este elevado número de novas instalações de placas solares ajudaria na recuperação de milhares de empregos perdidos ao longo da crise e gerar uma arrecadação direta e indireta de 237 milhões de reais ao longo de 25 anos.

Além dessas vantagens, a instalação das placas solares resultaria ainda em economia de  253 milhões de reais na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), informou o ofício encaminhado pela Absolar aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; do Senado, Davi Alcolumbre; e ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

A Associação Brasileira de Energia Solar informou ainda que a instalação das placas solares  pode ser efetuada de forma rápida e praticamente imediata, sendo que as vantagens financeiras seriam sentidas já nos próximos meses, onde se prevê que a atual crise esteja no seu auge.

A Associação Brasileira de Energia Solar reforça a ideia que com este programa proposto agora ao Governo permitiria fornecer um alívio financeiro permanente para a população de baixa renda.

Fonte Portal Energia

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Senai Roraima pretende ofertar cursos de qualificação e consultorias na área de energia solar.

O diretor do Senai Roraima, Arnaldo Souza Cruz, acredita que o cenário local é favorável para a produção de energia solar, e isso tem despertado o interesse da população. A proposta da instituição, que é parceira do Fórum, é qualificar a mão de obra local para trabalhar na instalação de painéis solares.

 

Ouça a entrevista:

Economia de energia

Economia na quarentena – Dicas para economizar energia em tempos de home office

Nos últimos meses muitas pessoas estão trabalhando em casa, por causa da pandemia de Coronavírus. É o chamado home office. Trabalhadores são liberados pelas empresas para que possam exercer suas atividades sem sair de casa.

Essa é uma estratégia para evitar a maior proliferação do vírus e proteger as pessoas, que devem manter o isolamento social durante esse período crítico da pandemia.

Por conta disso, os ajustes para baixar a conta de luz nesse período em casa são ainda mais importantes. Esta economia implica em eliminar desperdícios, utilizar novas tecnologias de maneira regrada e estar atento à bandeira tarifária de cada mês.

Muitas vezes a conta de energia elétrica fica mais onerosa em especial pela má instalação ou mal-uso dos aparelhos eletroeletrônicos na residência.

É importante lembrar aos consumidores que o potencial de economia financeira em energia elétrica, tem relação direta com a tecnologia dos equipamentos utilizados, com a disciplina comportamental dos usuários e a bandeira tarifária.

Quanto menor o uso dos recursos tecnológicos dos equipamentos residenciais e quanto menor a disciplina para uso racional de energia elétrica, maior o potencial de economia financeira na conta de energia elétrica.

Nesta condição, o potencial de economia financeira pode chegar até 30% mensais sem placas solares, e de 50% a 70% (em média) com uso de placas solares.

O engenheiro elétrico Cristino Bessa deu algumas dicas de como a pessoa pode economizar energia mesmo ficando a maior parte do tempo em casa.

“Acho que cabem algumas dicas comportamentais no tempo de quarentena. Se possível trabalhar ou estudar em ambiente externo ou varanda da casa durante parte do dia, pois assim vai evitar o uso da rede elétrica da casa”, iniciou Cristinano.

Ele disse que é muito importante que as pessoas mantenham algumas regras quanto a horários de jogos eletrônicos e televisão para crianças, para evitar ficar o dia todo com aparelhos ligados.

Cristiano acha importante que se possível as pessoas devam trabalhar ou estudar se possível no mesmo ambiente e horário, compartilhando a mesma central e iluminação.

Uma situação que deva ser evitada para evitar o desperdício é abrir e fechar a geladeira ou freezer a toda hora, o que gera maior consumo e uma conta mais salgada no final do mês.

“As pessoas devem evitar entrar e sair a toda hora de ambiente refrigerado, verificar alternativas para não ficar cada um em um quarto ou ambiente separado da casa usando central de ar ao mesmo tempo e, se possível, abrir janelas durante o dia para não depender somente de refrigeração de ar condicionado nos quartos e salas”, destacou o engenheiro.

Outras dicas

Geladeira e freezer

Evite a proximidade da geladeira ou freezer com o fogão ou com áreas expostas ao sol, além de deixar sempre espaço mínimo de 15 cm dos lados, acima e no fundo da geladeira ou freezer; evite deixar aberta a porta da geladeira por tempo prolongado; faça o descongelamento do freezer periodicamente, conforme as orientações do fabricante; não utilize as serpentinas (as grades) que se encontram na parte de trás do aparelho para secar panos, roupas e etc; quando você se ausentar de casa por tempo prolongado, esvazie o freezer e a geladeira e deixe-os desligados ou regulados na temperatura mínima; (essa dica é válida para as pessoas que vão “se confinar” fora da residência exemplo: sítio).

Verifique se a borracha de vedação da porta está em bom estado, visando evitar a fuga de ar frio do aparelho. Caso necessário, troque-a.

Chuveiro, secadores de cabelos e “chapinha”

Mesmo pouco utilizado em Roraima, só ligue o chuveiro elétrico quando estiver pronto para o banho. Seja breve caso contrário os esforços de economia nos outros equipamentos “vão para o ralo.” Quando possível, use na posição de menor potência nas épocas quentes. A posição de maior potência consome normalmente 30% mais energia.

Iluminação

Use lâmpadas tipo LED com potência adequada a cada ambiente; Aproveite a luz do sol para realizar tarefas dentro de casa, evitando acender lâmpadas desnecessariamente; ao pintar a casa dê preferência às cores claras nos tetos e paredes – elas refletem melhor a luz, reduzindo a necessidade de luz artificial; apague as lâmpadas dos cômodos desocupados, salvo aquelas que contribuem para a sua segurança; verifique sempre a compatibilidade da voltagem (Volts) da lâmpada com a rede doméstica; dentro do possível e do ambiente utilize sensores de presença que se acenderão as lâmpadas somente quando houver circulação de pessoas; substitua as antigas lâmpadas incandescentes por LED, que duram mais e gastam menos energia.

Máquinas de lavar e ferro de passar

Ao usar máquinas de lavar louças e roupas, ligue-as somente com toda a sua capacidade preenchida; Acumule uma boa quantidade de roupas passando-as de uma vez; Use a dosagem recomendada de sabão em pó para não precisar repetir o enxague.

Televisão, home theater e games;

Quando ninguém estiver assistindo, desligue esses aparelhos; Não durma com a televisão ligada.

Ar condicionado e aquecedor de ambiente

Na hora da compra, escolha um modelo adequado ao tamanho e características do ambiente em que será utilizado; Na instalação, procure proteger a parte externa da incidência do sol (mas sem bloquear as grades de ventilação); Quando o aparelho estiver funcionando, mantenha as janelas e as portas do ambiente fechadas. Desligue-o quando o ambiente estiver desocupado; Limpe os filtros periodicamente. Os filtros sujos impedem a circulação livre do ar, forçando o aparelho a trabalhar mais. Além de economizar energia, você protege a sua saúde, pois filtros sujos jogam poeira e outras partículas para o ambiente. Após uso, sempre desplugue o carregador de celular da tomada. E nunca deixe o celular carregando quando já atingiu a plena carga (100%).

Sempre que possível desligue da tomada os aparelhos que estão em modo stand by. Nos intervalos mais longos, desligue o monitor do computador ou utilize o modo descanso.

Empresa Júnior trabalha na elaboração de projetos de energia solar a baixo custo

A empresa Dynamo Junior é formada por acadêmicos do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Roraima e tem como objetivo proporcionar experiência profissional ainda na faculdade.  Um dos serviços disponibilizados por eles é a elaboração de projetos de energia solar a baixo custo.  Sobre o assunto, nós conversamos com o Mhayos Corrêa, vice presidente da Dynamo e integrante do Fórum de Energias Renováveis de Roraima.

Ouça a entrevista: